Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia

Bibliographic Details
Main Author: Lopes,Luiz Roberto
Publication Date: 2001
Other Authors: Cunha,André Gusmão, Andreollo,Nelson Adami, Brandalise,Nelson Ary
Format: Article
Language: por
Source: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Download full: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000200010
Summary: OBJETIVO: A esclerodermia é caracterizada pelo aumento fibrótico do tecido conectivo. O envolvimento esofágico atinge 75 a 90% dos pacientes. O receio em se construir uma válvula em um esôfago hipotônico levou às operações de ressecção, que têm morbidade significante. Posteriormente, estudos com técnicas anti-refluxo demonstraram regressão dos sintomas em 69 a 75% dos pacientes. MÉTODO: Sete pacientes femininas (32 a 59 anos, seguimento entre seis e 48 meses) com esclerodermia apresentavam pirose e havia disfagia em seis casos. Quatro pacientes com estenoses necessitaram dilatações. Quatro pacientes foram submetidas à técnica de Nissen modificada e três pacientes à técnica de Lind, por via laparoscópica. Houve uma conversão. RESULTADOS: Todas obtiveram alguma melhora clínica, exceto uma em que houve migração da válvula. Quatro pacientes ficaram com Visick grau I (58%), uma com grau II (14%), uma com grau III (14%) e uma com grau IV (14%). Não houve retardo importante do esvaziamento esofágico à cintilografia, e os exames não demonstraram mais estenoses. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico anti-refluxo é eficaz em regredir os sintomas da DRGE na esclerodermia, sem comprometer a função esofágica. As ressecções são indicadas para falha do tratamento inicial, pacientes com estenoses graves ou lesões malignas.
id CBC-1_f9bf8357a19cf80e33eacb48868c30e4
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-69912001000200010
network_acronym_str CBC-1
network_name_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository_id_str
spelling Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermiaEsclerodermiaEsofagite de refluxoFundoplicatura laparoscópicaOBJETIVO: A esclerodermia é caracterizada pelo aumento fibrótico do tecido conectivo. O envolvimento esofágico atinge 75 a 90% dos pacientes. O receio em se construir uma válvula em um esôfago hipotônico levou às operações de ressecção, que têm morbidade significante. Posteriormente, estudos com técnicas anti-refluxo demonstraram regressão dos sintomas em 69 a 75% dos pacientes. MÉTODO: Sete pacientes femininas (32 a 59 anos, seguimento entre seis e 48 meses) com esclerodermia apresentavam pirose e havia disfagia em seis casos. Quatro pacientes com estenoses necessitaram dilatações. Quatro pacientes foram submetidas à técnica de Nissen modificada e três pacientes à técnica de Lind, por via laparoscópica. Houve uma conversão. RESULTADOS: Todas obtiveram alguma melhora clínica, exceto uma em que houve migração da válvula. Quatro pacientes ficaram com Visick grau I (58%), uma com grau II (14%), uma com grau III (14%) e uma com grau IV (14%). Não houve retardo importante do esvaziamento esofágico à cintilografia, e os exames não demonstraram mais estenoses. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico anti-refluxo é eficaz em regredir os sintomas da DRGE na esclerodermia, sem comprometer a função esofágica. As ressecções são indicadas para falha do tratamento inicial, pacientes com estenoses graves ou lesões malignas.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2001-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000200010Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.28 n.2 2001reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912001000200010info:eu-repo/semantics/openAccessLopes,Luiz RobertoCunha,André GusmãoAndreollo,Nelson AdamiBrandalise,Nelson Arypor2008-12-09T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912001000200010Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2008-12-09T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
title Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
spellingShingle Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
Lopes,Luiz Roberto
Esclerodermia
Esofagite de refluxo
Fundoplicatura laparoscópica
title_short Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
title_full Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
title_fullStr Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
title_full_unstemmed Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
title_sort Tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico na esclerodermia
author Lopes,Luiz Roberto
author_facet Lopes,Luiz Roberto
Cunha,André Gusmão
Andreollo,Nelson Adami
Brandalise,Nelson Ary
author_role author
author2 Cunha,André Gusmão
Andreollo,Nelson Adami
Brandalise,Nelson Ary
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes,Luiz Roberto
Cunha,André Gusmão
Andreollo,Nelson Adami
Brandalise,Nelson Ary
dc.subject.por.fl_str_mv Esclerodermia
Esofagite de refluxo
Fundoplicatura laparoscópica
topic Esclerodermia
Esofagite de refluxo
Fundoplicatura laparoscópica
description OBJETIVO: A esclerodermia é caracterizada pelo aumento fibrótico do tecido conectivo. O envolvimento esofágico atinge 75 a 90% dos pacientes. O receio em se construir uma válvula em um esôfago hipotônico levou às operações de ressecção, que têm morbidade significante. Posteriormente, estudos com técnicas anti-refluxo demonstraram regressão dos sintomas em 69 a 75% dos pacientes. MÉTODO: Sete pacientes femininas (32 a 59 anos, seguimento entre seis e 48 meses) com esclerodermia apresentavam pirose e havia disfagia em seis casos. Quatro pacientes com estenoses necessitaram dilatações. Quatro pacientes foram submetidas à técnica de Nissen modificada e três pacientes à técnica de Lind, por via laparoscópica. Houve uma conversão. RESULTADOS: Todas obtiveram alguma melhora clínica, exceto uma em que houve migração da válvula. Quatro pacientes ficaram com Visick grau I (58%), uma com grau II (14%), uma com grau III (14%) e uma com grau IV (14%). Não houve retardo importante do esvaziamento esofágico à cintilografia, e os exames não demonstraram mais estenoses. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico anti-refluxo é eficaz em regredir os sintomas da DRGE na esclerodermia, sem comprometer a função esofágica. As ressecções são indicadas para falha do tratamento inicial, pacientes com estenoses graves ou lesões malignas.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000200010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000200010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-69912001000200010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.28 n.2 2001
reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
instname_str Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron_str CBC
institution CBC
reponame_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
collection Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository.name.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacbc@cbc.org.br
_version_ 1754209207692820480