Prevalência da Pneumonia associada à ventilação mecânica

• Main Author: Brige, Mateus do Carmo
• Publication Date: 2024
• Other Authors: Santos, Andrew Samuel Helal, Mendes, Iago Paz Martins Lages, Figueiredo, Ricardo Damous, Santos, Inggryd Eduarda Possidônio de Souza, Amaral, Yan Caio Mendes, Oliveira, Layanne Silva, Exaltação, Lucas Gabriel Feitosa da, Lima, Gabriel Henrique Pires Araujo, Silva, Larissa Kauane Morais, Castro, Christian Ribeiro, Mendes, Mateus Lima
• Format: Article
• Language: eng
• Source: Brazilian Journal of Health Review
• Download full: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/73101
• topic: Pneumonia; prevalência; associada à ventilação

Objetiva-se avaliar a prevalência da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM), assim como identificar medidas comprovadamente úteis na sua prevenção, e ainda, de apontar os principais desafios para a implementação dessas medidas pelas equipes de saúde nos hospitais brasileiros. Para tanto, adotou-se como critérios de inclusão para a revisão sistemática trabalhos publicados entre os anos de 2019 e 2024, em português e completos. Quanto ao de exclusão considerou-se artigos indisponíveis ao acesso gratuito, incompletos, publicados anteriormente ao ano de 2019, realizados em animais, ou que não se adequaram ao tema proposto. Assim, empregou-se o método PRISMA bem como os descritores para a busca na base de dados BVS. Desse modo, observa-se que a PAVM ocorre após 48 horas de ventilação mecânica, diagnosticada por critérios clínicos, radiológicos e laboratoriais, apresentando as bactérias multirresistentes, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii, como agentes etiológicos comuns. É uma das IRAS mais prevalentes, representando mais de 40% dos casos nas UTIs, sendo seus fatores de risco a ventilação prolongada e o sexo masculino.  A prevenção envolve medidas rigorosas de higiene, elevação da cabeceira, controle da pressão do cuff do tubo orotraqueal e protocolos específicos adaptados às unidades de saúde. Portanto, recomenda-se que cada unidade de saúde desenvolva protocolos específicos com base no perfil epidemiológico local para prevenir o aumento de bactérias resistentes. Além disso, é fundamental que toda a equipe interprofissional adote rigorosamente esses protocolos, com o objetivo de otimizar o tratamento, reduzir complicações, e garantir uma assistência de saúde mais segura e eficaz.