Abordagens no manejo do traumatismo dentário na primeira infância

• Main Author: Uchôa, Sue Ann Lavareda Corrêa
• Publication Date: 2025
• Other Authors: Corrêa, Suelen Castro Lavareda, Corrêa, Davi Lavareda, Corrêa, Vania Castro, Santos Junior, Paulo Bisi dos, Pedrosa, Simone Soares, Gauch, Lurdete Maria Rocha, Dias, Hercules Bezerra
• Format: Article
• Language: por
• Source: Brazilian Journal of Health Review
• Download full: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/78467
• topic: odontopediatria; dente; traumatismo dentário; educação

Este estudo revisa a literatura sobre traumatismo dentário na dentição decídua, destacando fatores comportamentais e ambientais que aumentam a incidência em crianças pré-escolares. Busca-se investigar práticas emergenciais e protocolos eficazes para minimizar complicações, acelerar a recuperação e promover a saúde dentária pediátrica a longo prazo. O traumatismo dentário em crianças, reconhecido como um problema global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), varia de trincas no esmalte à perda dentária completa. Crianças pré-escolares são especialmente vulneráveis devido à sua natureza ativa e exploratória. A falta de tratamento adequado pode levar a complicações físicas e emocionais, incluindo problemas no desenvolvimento dos dentes permanentes e traumas psicológicos. Medidas emergenciais eficazes são essenciais para manejar esses casos. A revisão utilizou pesquisas em bases acadêmicas como PubMed, Scielo e Google Scholar, com termos como "traumatismo dentário" e "dentição decídua". Estudos observacionais, ensaios clínicos e revisões sistemáticas foram analisados para compreender causas, tratamentos e consequências desses eventos. Os resultados mostraram que quedas e colisões são causas comuns de traumatismos dentários, ressaltando a necessidade de resposta imediata para evitar complicações como infecções e impactos psicológicos. Protocolos adaptados à idade e lesão, primeiros socorros rápidos e avaliações especializadas são cruciais. Casos graves demandam abordagem multidisciplinar com dentistas, pediatras e psicólogos, tratando tanto aspectos físicos quanto emocionais. Conclui-se que estratégias preventivas e educativas são fundamentais para reduzir a incidência e melhorar os tratamentos. Capacitação profissional em atendimento emergencial pediátrico e integração interdisciplinar são essenciais para garantir uma recuperação completa e suporte contínuo às crianças afetadas.