Avaliação de gordura androide, gordura ginoide e massa corpórea por densitometria óssea de pacientes diagnosticados com obesidade

• Autor(a) principal: Santos, Irani Costa dos
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Brizeno, Mayza Costa, Silva, Jacqueline Maria da, Barros, Gustavo Willames Pimentel, Alencar, Nadja Rolim Gonçalves de, Carvalho, Paulo Roberto Cavalcanti
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/75951
• topic: obesidade; absorciometria de fóton; morbidade; gordura intra-abdominal; gordura subcutânea

Obesidade e sobrepeso são descritos como o acúmulo de gordura corporal causada por um consumo alimentar superior ao gasto energético corporal. Está é considerada no Brasil uma doença crônica, caracterizada por desajustes nutricionais e metabólicos, e associada ao surgimento de doenças secundárias. Existem diversas técnicas para o diagnóstico, dentre elas o Índice de Massa Corporal (IMC) que é prático e de baixo custo, no entanto, não é capaz de mensurar as diferenças existentes na composição corporal. Assim, faz-se necessária a realização da densitometria óssea (DEXA). O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo transversal, que foi realizado com pacientes com obesidade cadastrados no ambulatório de cirurgia bariátrica e no serviço de promoção de saúde e qualidade de vida do Hospital das Clínicas da UFPE de Recife - PE. Todos os pacientes foram submetidos a um exame de DEXA e uma coleta sanguínea para realização de Hemograma e determinações bioquímicas (glicose, triglicerídeos, colesterol total e suas frações, LDL-C, VLDL-C e HDL-C). Para todas as avaliações foi realizado o teste de regressão logística. Algumas das variáveis utilizadas foram: percentual de gordura ginoide e androide, presença de doenças plurimetabólicas (diabetes e pressão alta), colesteróis HDL e LDL. Os quais todos apresentaram correlação positiva e diretamente proporcional. Concluindo, portanto, a identificação do diagnóstico de obesidades tipo II e III nos participantes associado a presença de alterações metabólicas, presença de altos índices das gorduras androide e ginoide e grande probabilidade de desenvolverem diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral.