A pesquisa no ensino de física como ferramenta pedagógica para a construção da autonomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Daroit, Helena lattes
Orientador(a): Grassi, Marlise Heemann lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGECE;Ensino de Ciências Exatas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CET
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/108
Resumo: O presente estudo teve como objetivo investigar as possibilidades de construção de aprendizagens, no contexto do ensino de Física apoiado na pesquisa. A questão que norteou o processo de investigação/ação pedagógica foi analisar em que dimensões a prática pedagógica que tem como princípio educativo a pesquisa e o questionamento reconstrutivo permitiu a evolução das concepções sobre fenômenos da Física e seus componentes epistemológicos, sociais e culturais. Na perspectiva do fazer pensar, do agir coletivamente, do comunicar e do compreender fatos, fenômenos e informações buscou-se um referencial teórico que permitisse o entrelaçamento entre teoria e prática, contemplado principalmente em obras de Pedro Demo. A pesquisa/intervenção, de caráter qualitativo, foi realizada mediante o desenvolvimento de uma proposta de ensino, durante a qual foram analisadas as informações obtidas mediante questionários, relatórios, atividade de pesquisa, observações e seminário. A análise das informações seguiu a metodologia da Análise de Conteúdo. A proposta foi desenvolvida com alunos da primeira série do Ensino médio, turno diurno, na disciplina de Física, em uma Escola Pública do Vale do Taquari – RS. Os resultados mostraram o valor da pesquisa no ensino de Física revelando especialmente a possibilidade de construção de aprendizagens conceituais, procedimentais e atitudinais evidenciadas pela evolução de concepções sobre os fenômenos presentes no cotidiano, pela capacidade de estabelecer relações entre esses fenômenos e os conteúdos curriculares, pela qualificação das habilidades de convívio social e comunicação interpessoal, pelo respeito às diferenças e, principalmente, pela possível mudança do olhar sobre o ensino de Física.