Avaliação da genotoxicidade e presença de polimorfismos no gene BRCA2 em pacientes com neoplasia colorretal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fachini, Clarice Prado lattes
Orientador(a): Henriques, João Antônio Pêgas lattes
Banca de defesa: Silva, Juliana da, Shansis, Flávio Milman, Lima, Jeferson Camargo de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGCM;Ciências Médicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CS
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/3884
Resumo: O câncer colorretal (CCR) é uma doença de distribuição mundial e vem se mantendo entre os três primeiros lugares na incidência de câncer. Apesar de ser curável em seus primeiros estágios, o CCR frequentemente é fatal quando o diagnóstico é tardio. Devido à sua frequência, o CCR tornou-se alvo de interesse científico. Diversas pesquisas são realizadas a respeito de sua fisiopatologia e com a decodificação do genoma humano passou-se a ter mais um campo de estudo desta importante doença. O CCR mostra apresentação e evolução variáveis, pois diversos agentes carcinogênicos estão envolvidos em sua fisiopatologia, além de fatores ambientais e comportamentais. O polimorfismo de um importante gene de reparo do DNA, o BRCA2, é alvo de nosso estudo. A participação do polimorfismo 6174delT na gênese do CCR, ainda é pouco conhecida. O polimorfismo pode ser causado por dano ao DNA. A fim de qualificar e quantificar estes danos em pacientes com diagnóstico de CCR foram levantados dados como hábitos de vida e alimentares de vinte e oito pacientes, que foram posteriormente cruzados com marcadores de genotoxicidade. Para a análise, os pacientes foram separados em grupo previamente exposto e não exposto à quimioterapia. Utilizou-se o Ensaio Cometa e a análise das concentrações de elementos inorgânicos relevantes (Fe, Zn, Cu) como marcadores biológicos para identificar e quantificar danos cromossômicos em pacientes com CCR, no momento do diagnóstico. Considerando essas observações, este estudo teve o objetivo de auxiliar na qualificação da identificação de indivíduos de maior risco para desenvolver CCR e/ou que apresentarão tumores com maior resistência ao tratamento quimioterápico. Assim como, relacionar os resultados encontrados com a evolução e desfecho destes pacientes. Pesquisas preliminares apontaram que a presença de polimorfismos do gene BRCA2 pode refletir na resposta terapêutica e na recuperação do paciente (Sheu et al, 2020). O estudo não evidenciou relação entre polimorfismo de BRCA2 e CCR. Não foi encontrada diferença significativa entre o escore de dano entre os grupos no ensaio cometa. Encontrou-se indicio de estresse oxidativo no grupo previamente exposto à quimioterapia, demonstrado por um índice mais elevado de Fe.