Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Kionka, Danielle Christine Oliveira
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Orientador(a): |
Périco, Eduardo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/302
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Resumo: |
A mastofauna presente no Estado do Rio Grande do Sul vem sofrendo com a redução das florestas nativas. Este estado continua abrigando uma grande riqueza de mamíferos terrestres. Contudo, informações sobre a mastofauna do Estado ainda são escassas para determinadas áreas. Este trabalho foi desenvolvido em três fragmentos florestais circundados por uma matriz de atividade agrícola e pecuária, localizados no município de Palmeira das Missões, RS. O objetivo foi inventariar a mastofauna não-voadora dos remanescentes florestais, obtendo-se dados sobre composição e riqueza, contribuindo, assim, para o diagnóstico da situação ambiental regional. Foram realizadas amostragens por meio de armadilhas fotográficas, gaiolas (do tipo Tomahawk), procura ativa de vestígios (fezes e pegadas), além de avistamentos. As atividades de campo foram desenvolvidas durante um ano, em quatro campanhas, coincidindo com as estações do ano. Em cada campanha foram utilizados quatro dias e três noites de amostragem. Registrou-se a ocorrência de nove famílias pertencentes a seis ordens, compreendendo 14 espécies de mamíferos, uma das quais é exótica (Lepus europaeus). Dentre as espécies registradas, três delas estão ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul, Nasua nasua, Mazama gouazoubira e Leopardus tigrinus, sendo esta última também considerada ameaçada no Brasil. A mastofauna registrada apresenta predominância de espécies com hábitos generalistas, o que explica a persistência desta fauna mesmo em ambientes diminutos e com elevada ação antrópica. A manutenção ou conservação desses remanescentes florestais é de grande importância, visto que se tornaram pequenos refúgios da vida silvestre, fornecendo alimento e abrigo para várias espécies de mamíferos não-voadores na região. |