Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Carlos Virgilio Aparecido do Vale
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Orientador(a): |
Johann, Liana
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGSAS;Sistemas Ambientais Sustentáveis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2811
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Resumo: |
A questão da falta de saneamento básico e esgotamento sanitário é um dos maiores desafios para os países e desenvolvimento. Na atual conjuntura brasileira, as cidades apresentam crescimento populacional superior ao ritmo de construção de infraestrutura, o que causa uma deficiência e falta de acesso dos serviços de saneamento. A cidade de Paracuru, localizada no estado do Ceará, apresenta característica hídrica diferenciada no semiárido nordestino. Possui grande disponibilidade de água subterrânea, mas que pode estar com sua qualidade comprometida por falta de uma rede de esgoto eficiente que atenda toda a comunidade. Além da falta de saneamento básico adequado, suas características geográficas e a atividade econômica podem exercer papel importante na pressão sobre recurso hídrico subterrâneo. O estudo busca caracterizar a situação do recurso hídrico subterrâneo na cidade de Paracuru-CE, através de análises químico-físicas e microbiológicas de 20 poços artesianos, antes e depois do veraneio de 07 de julho a 07 de agosto de 2019. Dentre os resultados encontrados nesse estudo, observou-se nas análises microbiológicas, 35% das amostras de águas subterrâneas de Paracuru-CE, encontram-se contaminadas por bactérias heterotróficas, 90% com coliformes fecais e 15% com Escherichia coli. Nas análises físico-químicas encontra-se 15% pH fora do dos limites de potabilidade, de acordo com a Portaria No 2914/2011 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), 20% com ferro, 15% com turbidez e 15% com cor aparente, indicando a ausência ou deficiência de saneamento básico adequado na maior parte da cidade. |