Práticas ambientais na produção do tabaco: um estudo a partir das interações entre organizações sociais e produtores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sell, Mariela Cristina lattes
Orientador(a): Mazzarino, Jane Márcia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
MU
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/89
Resumo: O presente trabalho apresenta a evolução da fumicultura no Rio Grande do Sul, mais especificamente no município de Venâncio Aires, verificando aspectos históricos que envolvem a colonização alemã e a ocupação do território, as mudanças no processo de cultivo do tabaco e as ações desenvolvidas pelos diversos atores em relação à produção de tabaco e às práticas de preservação ambiental. Neste estudo contextualizamos como se dá a troca de mensagens com cunho ambiental, identificando os principais agentes emissores de informação ambiental, que tem como receptor o produtor de tabaco. O objetivo geral da pesquisa é compreender como as interações sociais e as informações ambientais emitidas pelas diversas organizações se refletem nas práticas produtivas dos produtores de tabaco do município de Venâncio Aires, e como se relacionam com o contexto socioeconômico destes sujeitos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de viés empírico e discursivo, onde realizamos uma análise sócio-histórica baseada no método da Hermenêutica de Profundidade (HP). Os dados foram levantados por documentos e entrevistas, e tratados por meio da análise textual qualitativa. As diversas organizações sociais envolvidas neste ramo do agronegócio demonstram empenho na busca pela sustentabilidade e boas práticas ambientais na produção do tabaco, ofertando orientações neste sentido. E, embora existam alguns conflitos e resistências nas apropriações feitas pelos fumicultores em relação ao que lhes é ofertado, percebemos também mudanças em algumas práticas produtivas.