Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Wanderson Carvalho da
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Orientador(a): |
Jasper, André
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Banca de defesa: |
Souza, Adilson Pacheco de,
Oliveira, Rodrigo Rafael Souza de,
Machado, Neli Teresinha Galarce |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/3932
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Resumo: |
O estudo teve como objetivo avaliar as relações existentes entre os elementos do clima e a sazonalidade de índices de perigo de incêndios e da ocorrência de focos de calor, bem como, mapear os riscos de ocorrência incêndios vegetacionais em bacias hidrográficas da região Sudeste da Amazônia brasileira, afluentes do rio Xingu. Inicialmente, foi realizada a caracterização ambiental e da ocupação e cobertura da terra nas bacias de interesse. Na sequência, com dados meteorológicos diários de 63 estações meteorológicas automáticas da rede de estação do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e do Agritempo/EMBRAPA, foram avaliados os índices de perigo de incêndio de Angstrom, FMA+ e P-EVAP. As três áreas apresentaram sazonalidade climática semelhante, com estação chuvosa entre outubro e abril, e, a estação seca entre maio e setembro. Dessa forma, os índices de perigo de incêndio demostraram semelhanças sazonais. Angstrom demonstrou que entre junho e setembro, o número de dias com perigo de incêndio é igual ou superior a 84%. O índice FMA+, apontou nesse mesmo período, 100% dos dias, independentemente da bacia hidrográfica, estão nas classes de perigo alto e muito alto. O índice P-EVAP, revelou que entre junho e agosto, 97,43% dos dias apresentam perigo alto ou muito alto de incêndio. Em média, 92,8%, 70,9% e 89,1% dos focos de calor ocorreram nos meses de estiagem para as bacias hidrográficas dos rios Culuene, Comandante Fontoura e Fresco, respectivamente. O índice de perigo de incêndio P-EVAP, conforme os valores do Skill Score e da porcentagem de sucesso exibiu os melhores resultados. Posteriormente, realizou-se um mapeamento dos riscos de ocorrência de incêndios vegetacionais nas áreas, com o auxílio de técnicas de geoprocessamento realizou-se o cruzamento de nove variáveis ambientais afim de se alcançar um mapa de risco de ocorrência de incêndios vegetacionais. As variáveis ambientais foram reclassificadas conforme sua relevância para o risco de ocorrência de incêndios vegetacionais e as análises e ponderações seguiram o método Analise Hierárquica de Processos – AHP. A metodologia AHP foi eficiente e os risco alcançados nas três sub-bacias foram divididos em cinco classes de risco: baixo, moderado, alto, muito alto e extremo. Na sub-bacia hidrográfica do rio Culuene o período com mais risco de ocorrência de incêndios vegetacionais vai de maio a setembro. Para sub-bacia hidrográfica do rio Comandante Fontoura o intervalo de maior risco para acontecer incêndios está compreendido entre maio e outubro. Já para a sub-bacia hidrográfica do rio Fresco, os meses de junho, julho e agosto são os que tem maior risco de registrarem a ocorrência de incêndios vegetacionais. Os Focos de calor acontecem em maior número nos meses e nas regiões indicadas no mapeamento como de maiores riscos. Para a sub-bacia hidrográfica do rio Culuene os focos de calor têm ocorrência concentrada nos meses de julho e agosto e 99,72% ocorrem em áreas pertencentes as classes de risco muito alto e extremo. Por sua vez, a sub-bacia hidrográfica do rio Comandante Fontoura tem os focos de calor ocorrendo em volume maior entre junho e outubro e 98,14% destes, acontecem em áreas das classes de risco alto e muito alto. Já na sub-bacia hidrográfica do rio Fresco o maior número de focos de calor é registrado em agosto e setembro, quando 96,32% dos focos são registrados em áreas das classes de risco alto e muito alto. |