Processos de comunicação e educação ambiental na formação de multiplicadores em resíduos sólidos no CIPAE G8 do Vale do Taquari-RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Schneider, Janaína Kollet lattes
Orientador(a): Mazzarino, Jane Márcia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/2957
Resumo: O G8 é um consórcio de pequenos municípios do Rio Grande do Sul que atua coletivamente para o enfrentamento de questões da gestão pública e através do Programa Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos – PIGIRS atende às exigências previstas, para o âmbito municipal, na Política Nacional de Resíduos Sólidos, a qual prevê e aponta para a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e gestão integrada dos resíduos. Com a necessidade de ações que contribuam para a construção de sociedades sustentáveis e com a cobrança do Ministério Público para o cumprimento do PIGIRS (2013) pelo G8, no que se refere à educação ambiental, se dá início a um processo de formação, o qual segue as prerrogativas propostas pelo Ministério do Meio Ambiente quando cria a metodologia dos Coletivos Educadores. Os coletivos são constituídos por instituições e grupos que passam por processos formativos permanentes, participativos, continuados e voltados à diversidade de habitantes de um território, caso do G8. O Coletivo Educador está articulado ao que está posto no Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). Para tanto, problematiza-se a metodologia de formação, a apropriação do conhecimento pelos participantes e os modos de multiplicação em cada um dos municípios onde ocorreram formações. O objetivo do estudo é investigar processos de intervenção para a formação de multiplicadores em comunicação e educação ambiental em ambiente não-formal, voltados para a área de resíduos sólidos domésticos no âmbito do G8. O estudo atrela-se a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, especificamente à meta de, até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros. A metodologia caracteriza-se como qualitativa, estudo de caso e, quanto aos fins a pesquisa é exploratória, descritiva e aplicada, baseada no estudo bibliográfico, documental e de campo, essa de caráter intervencionista. O tratamento de dados apoia-se na análise textual. Como resultados apresenta-se a análise das categorias de apropriações metodológicas e apropriações da formação nas quais é possível evidenciar que a formação de multiplicadores por meio de práticas colaborativas é potente, gera possibilidades de apropriação diversas pelos multiplicadores, o que se pode visualizar nas intervenções viabilizadas pela formação, além disso verificou-se suas possibilidades de potencializar a criação de Coletivos de Educação Ambiental. No entanto, esta possibilidade diferencia-se em cada município, já que em alguns a motivação foi maior que em outros, ademais a situação de pandemia dificultou a continuidade das ações, desfavorecendo a criação efetiva dos Coletivos Educadores. Mas evidenciou-se que o processo de formação de multiplicadores em resíduos sólidos do CIPAE G8 resultou na capacitação dos multiplicadores em educação ambiental e esses realizaram práticas de intervenção, as quais passaram a constituir parte de sua experiência de vida. Depois da formação estão mais próximos da formação de Coletivos Educadores que antes, considerando-se que, ao menos temporariamente e com o apoio dos pesquisadores, organizaram-se como tal.