Sustentabilidade em empreendimentos de feiras livres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Andrea da lattes
Orientador(a): Haetinger, Claus lattes
Banca de defesa: Haetinger, Claus, Feil, Alexandre André, Schreiber, Dusan, Dalmoro, Marlon
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/1590
Resumo: As feiras livres são importantes eventos que despontam aos agricultores familiares como um caminho de geração de renda, trabalho e reprodução social. Para os consumidores, as feiras são revestidas de sentidos e significados, além de representarem uma opção de encontro de alimentos diferenciados e saudáveis. Para o município, as feiras são canais de abastecimento, de segurança alimentar e de movimentação da economia local, além de serem espaços que compõem a história de um lugar, por demarcarem seu território e identidade. Dentro desse contexto, esta tese objetivou apontar ações que possibilitem a sustentabilidade dos empreendimentos gerenciados pelos feirantes. Assim, esta pesquisa se desdobrou nos seguintes objetivos específicos: i) caracterizar os empreendimentos de feiras livres, sob os aspectos social, econômico e ambiental; ii) descrever o papel e as ações do poder público para a agricultura familiar e para as feiras livres; iii) relatar a percepção dos consumidores sobre a feira livre; iv) identificar as dificuldades e as potencialidades dos empreendimentos de feiras livres. Para isso, foram escolhidas as técnicas entrevistas, observação in loco e pesquisa documental na coleta de dados. Após a coleta, os dados foram submetidos a uma análise textual discursiva. A partir desta análise, encontrou-se como principais resultados a falta de infraestrutura, a falta de padronização e organização das feiras livres, a carência de apoio, a falta de conhecimento de gestão e dificuldades de acesso dos feirantes produtores aos programas da SMDR. Constatou-se ainda, a partir da análise, a falta de assistência técnica e de capacitação dos feirantes, o não cumprimento das normas de higiene-sanitárias e a desarticulação existente entre os feirantes. Com o intuito de reverter esse quadro, este estudo propõe um conjunto de ações dentre as quais se destacam: x) a readequação dos programas promovidos pela SMDR para que os feirantes possam alavancar sua produção; xx) a profissionalização dos feirantes, no intuito de fomentar o seu lado empreendedor; e xxx) um programa de fortalecimento das feiras livres, pautado em três eixos: infraestrutura, divulgação e formação. Tais medidas visam reconhecer a importância do trabalho empreendido pelos feirantes e revitalizar as feiras livres.