Sustentabilidade em propriedades agrícolas familiares com produção de leite – estudo de caso do Cone Sul/RO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Hildefonso, Diogo Mariano lattes
Orientador(a): Rempel, Claudete lattes
Banca de defesa: Sindelar, Fernanda Cristina Wiebusch, Rother, Rodrigo Lara, Moreschi, Claudete
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/3263
Resumo: Desde os anos 1990, no Brasil, tem havido mudanças significativas na produção do leite, com os preços variando livremente. Isto levou à necessidade de reestruturação desta cadeia, em virtude da competição de mercado, com um controle mais intenso e detalhado das atividades correlatas, e com a utilização de novas regras para a qualidade do produto e dos processos, nos aspectos econômico, social e ambiental. Entretanto, estes novos padrões, nem sempre são adotados/compreendidos pelos pequenos produtores, responsáveis por este importante elo da cadeia. Este estudo teve por objetivo identificar a sustentabilidade em propriedades agrícolas familiares que produzem leite, nas regiões do Cone Sul-RO considerando os aspectos sociais, econômicos e ambientais. A partir da utilização de um sistema de avaliação de sustentabilidade, por meio de procedimentos metodológicos próprios e validados, mediante uso de 23 indicadores e parâmetros específicos, buscou-se caracterizar as 36 propriedades no que tange aos aspectos ambiental, social e econômico nas localidades de Cerejeiras, Cabixi, Colorado, Vilhena, Chupinguaia, Corumbiara e Pimenteiras. A pesquisa teve caráter aplicado. Em relação aos objetivos, é descritiva; quanto aos meios, de campo, estudo de caso, valendo-se de método comparativo, de abordagem quantitativa. O índice de sustentabilidade estimado para o Cone Sul foi de 0,64, considerado regular segundo a metodologia empregada. Em relação à sustentabilidade ambiental média, os parâmetros dejetos, reserva legal e usos da terra foram avaliados como ruins, o parâmetro água como regular e os demais parâmetros todos foram considerados excelentes. Já no que tange à sustentabilidade social média, o domínio relações sociais mostrou-se excelente, enquanto todos os outros domínios foram considerados bons. Em relação à sustentabilidade econômica média, os parâmetros evolução patrimonial e serviços básicos foram considerados ruins, os parâmetros evolução tecnológica, gestão do empreendimento e sucessão familiar acabaram avaliados como regulares, e os demais parâmetros foram classificados como bons, não havendo nenhum parâmetro inadequado, ou excelente.