Avaliação da vulnerabilidade e riscos a inundações e enxurradas nas áreas suscetíveis da bacia hidrográfica do Rio Forqueta - RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bald, Rodrigo Luis lattes
Orientador(a): Oliveira, Guilherme Garcia de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGSAS;Sistemas Ambientais Sustentáveis
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/2168
Resumo: Os desastres naturais estão aumentando em frequência e intensidade ao longo dos anos A título de exemplo, pode-se citar o ocorrido em janeiro de 2010, quando ocorreu a maior enxurrada já diagnosticada na Bacia Hidrográfica do Rio Forqueta, localizada no Vale do Taquari, no Estado do Rio Grande do Sul. Devido aos grandes impactos ambientais e sociais causados por esse evento extremo em vários municípios da região do Vale do Taquari, o presente estudo teve como objetivo analisar a vulnerabilidade e o risco associado às precipitações intensas relacionadas ao fato, com ênfase nas inundações e enxurradas resultantes nas áreas suscetíveis da bacia do Rio Forqueta. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, realizada por meio do método dedutivo e de procedimento técnico bibliográfico e documental. Dessa forma, por meio de dados dos setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, bem como outros coletados in loco, este estudo vale-se de uma metodologia específica para a avaliação da vulnerabilidade da população, em que foram considerados índices de dimensões demográficas e sociais, saneamento e infraestrutura. Para tanto, realiza-se uma classificação dos riscos hidrológicos por meio do cruzamento entre os mapas de vulnerabilidade e suscetibilidade. A partir de entrevistas e observações com moradores dessas áreas, faz-se um levantamento das condicionantes sociais da vulnerabilidade e riscos da população, comparando-se essa percepção com a vulnerabilidade geográfica. Em relação à vulnerabilidade de acordo com as classificações e interpretações propostas, verifica-se que determinado município foi classificado com vulnerabilidade alta, 8 setores censitários classificados com vulnerabilidade média para alta e os restantes com vulnerabilidade média para baixa. Já em relação aos riscos, as áreas dos centros urbanos das cidades maiores, foram classificadas com risco muito alto, e a maioria das áreas atingidas, foram classificadas com risco alto e médio. Em relação à percepção da população, os respondentes de forma geral têm ciência de que eventualmente poderá haver mais eventos extremos, mas a maioria não manifesta receio com a probabilidade do fenômeno se repetir. Esta percepção por parte dos moradores entrevistados contrasta com os dados geográficos, os quais apontam risco de eventos extremos na bacia estudada.