Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Götze, Daniela Markus
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Orientador(a): |
Bustamante Filho, Ivan Cunha
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Banca de defesa: |
Fernandes, Cristina Gewehr,
Majolo, Fernanda,
Luz, Marcelo Rezende |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGBiotec;Biotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/4325
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Resumo: |
O câncer é a causa mais comum de morte em cães em todo o mundo, sendo que os tumores mamários constituem a neoplasia mais frequente em fêmeas caninas. Esses tumores são caracterizados por uma apresentação clínica, comportamento biológico e características morfológicas e moleculares variáveis. Dentre os fatores envolvidos em sua patogênese está a exposição ao estrógeno e a ação de seu receptor. O receptor de estrógeno-α (REα) é uma proteína, codificada pelo gene ESR1, amplamente utilizada como marcador molecular de prognóstico para o câncer de mama em mulheres, porém na cadela ainda é pouco utilizado. Neste trabalho, foi avaliada a expressão do gene ESR1 por qPCR em amostras de mama normal, lesões epiteliais não neoplásicas, tumores mamários benignos e malignos. Além disso, fez-se acompanhamento desses animais por um período de 2 anos, avaliando a sobrevida global e a sobrevida livre de doença. Neste estudo foram utilizadas biópsias de 21 cadelas com tumores mamários. No estudo histopatológico foram identificadas 90 lesões, sendo 19 lesões epiteliais não neoplásicas, 2 tumores benignos e 69 tumores malignos. Foi encontrado um maior número de lesões em animais com mais idade (p<0,05). Animais castrados juntamente com a mastectomia apresentaram uma sobrevida maior do que animais inteiros (p<0,05). Observou-se uma menor expressão do gene ESR1 (p < 0,05) nos tumores malignos em relação às mamas normais, lesões epiteliais não neoplásicas e aos tumores benignos. Além disso, verificou-se uma maior expressão em carcinomas de bom prognóstico comparado aos carcinomas do tipo especial (p<0,05). Sendo assim, sugere-se a utilização do gene ESR1 como biomarcador de bom prognóstico em cadelas com lesões mamárias. |