Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moreschi, Claudete
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Orientador(a): |
Rempel, Claudete
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2167
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Resumo: |
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença que apresenta alta prevalência e está relacionada às elevadas taxas de morbimortalidade, podendo provocar impacto na qualidade de vida (QV) das pessoas. O presente estudo objetivou avaliar a QV de pessoas com DM e verificar as ações desenvolvidas pelos profissionais de saúde das Estratégias Saúde da Família (ESF), que buscam promover a QV dessas pessoas. Caracteriza-se como um estudo exploratório-descritivo, com abordagem de triangulação de métodos quantitativos e qualitativos. Foram utilizadas pesquisas de campo e base de coleta de dados transversal. Os sujeitos investigados foram as pessoas com DM cadastradas e atendidas em todas as ESF de Lajeado/RS, bem como os profissionais de saúde que trabalham com essa população. A coleta de dados foi realizada de abril a outubro de 2015, por meio de entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários. As entrevistas foram analisadas por categorização. Os questionários foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Constatou-se que a maioria das pessoas com diabetes autoavalia sua QV como boa ou muito boa e quanto à sua saúde, a maioria se autoavalia como satisfeita ou muito satisfeita. A média geral de QV é boa, incluindo todos os domínios (físico, psicológico, relação social e meio ambiente). Os resultados evidenciam, ainda, que ter QV para uma pessoa com DM é ter saúde - controlar a doença, estar bem consigo mesma e sentir-se bem em seu meio de convivência de acordo com as limitações decorrentes do DM. Constataram-se diversas atividades interativas desenvolvidas pelas ESF que promovem educação em diabetes e que podem melhorar a QV das pessoas com a doença. As estratégias evidenciadas foram: grupo amigos da balança, grupo de caminhadas, grupo de educação física, consulta nutricional, consulta de enfermagem, consulta médica, distribuição de medicamentos, visita domiciliar, bom atendimento, grupo de diabéticos e hipertensos e grupo de educação em saúde. A educação em DM também é promovida em espaços externos aos das ESF (grupo de mulheres, grupo de terceira idade e escolas). As ESF estão promovendo ações educativas em DM, porém, ao verificar a prevalência de participação nos grupos de educação em diabetes, esta demonstra pouca participação das pessoas com DM nas atividades por meio de grupos de educação em DM. Ao comparar a média de QV das pessoas que participam e não participam dos grupos de educação DM, verificou-se que não houve diferença significativa. Ao considerar que o DM é uma doença crônica, ressalta-se a importância das ESF estabelecerem entre seus objetivos, a promoção de ações que visem melhorar a satisfação das pessoas acometidas pela doença, contemplando o sucesso do tratamento aliado ao seu bem-estar geral. |