Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Marder, Fernanda
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Orientador(a): |
Stülp, Simone
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2962
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Resumo: |
Diante do cenário de preocupações com as mudanças ambientais, o estudo das alterações climáticas se tornam essenciais para entendermos a trajetória de vida da Terra. Com esse intuito, a pesquisa busca a compreensão das mudanças climáticas e das flutuações da quantidade de oxigênio atmosférico através das eras geológicas, carbonizando o lenho de Araucaria columnaris em concentrações de oxigênio variadas e temperaturas de 450 °C e 600 °C, e comparando-os ao charcoal fóssil do Afloramento Quitéria. Nesse estudo, a queima do lenho ocorreu com o uso do TGA, sob atmosferas de 21% O2 (450 °C e 600 °C) e 30% (450 °C e 600 °C) de O2, como também em atmosfera inerte. Posteriormente analisadas em FTIR, no qual indicaram que a quantidade de oxigênio tem influência na degradação do lenho e amostras em 450°C tem maiores semelhanças com lenho in natura, e em atmosfera de 30%, houve maior degradação do lenho que em 21% de O2. Aplicando a análise multivariada, no cruzamento de dados, observou-se uma distinção dos lenhos carbonizados com o charcoal fóssil, sendo inconclusiva a temperatura de queima do charcoal bem como a composição de oxigênio atmosférico. A anatomia do lenho se observou em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) sob diferentes aumentos as faces dos planos estruturais e comparados a bibliografias de estudos desenvolvidos nessa área. Assim, o trabalho destacou um padrão na carbonização do lenho em ambas as atmosferas estudadas, com alterações significativas na estrutura física e química em todas as amostras. A queima com oxigênio e temperaturas elevadas degradou com maior rapidez e intensidade, observando nos detalhes anatômicos que caracterizam as gimnospermas. Conclui-se que a quantidade de oxigênio disponível na atmosfera tem influência no processo dos incêndios, mas a temperatura de carbonização também acelera o processo de decomposição dos lenhos. O estudo da estrutura atmosférica se tornou vital para entendimento e compreensão das mudanças climáticas e das flutuações de oxigênio atmosférico. |