Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Vasques, Raimundo Coelho
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Orientador(a): |
Amado, Nélia Maria Pontes
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Banca de defesa: |
Quartieri, Marli Teresinha,
Carreira, Susana Paula G.,
Quintas, Helena Luísa M. |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGEnsino;Ensino
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/3437
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo conhecer as concepções sobre avaliação da aprendizagem que influenciam as práticas avaliativas dos professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental. O enquadramento teórico evidenciou as tendências internacionais sobre avaliação da aprendizagem, sua evolução histórica e os principais instrumentos e estratégias avaliativas a serviço das aprendizagens exploradas nas turmas dos anos iniciais do ensino fundamental. Foi adotada uma metodologia qualitativa/interpretativa e estudo de caso. Para a coleta de dados, recorreu-se à entrevista semiestruturada dos professores participantes e à pesquisa documental. O estudo envolveu três professoras de uma escola pública do Município de Santana, no Estado do Amapá. Os dados foram tratados e analisados na perspectiva da análise de conteúdo e revelaram evidências do esforço coletivo das professoras para implementarem em suas práticas avaliativas uma perspectiva emancipatória e qualitativa de avaliação da aprendizagem, realizada de forma contínua e não somente no final do processo, baseada nas perspectivas das concepções diagnóstica e formativa. Na operacionalização da avaliação que os professores propõem aos seus alunos, consideram alguns aspectos fundamentais: utilização do processo avaliativo como referência para reorientação das tarefas do aluno e do professor, por meio da autoavaliação e feedback, em que a observação e o registro escrito são utilizados para o acompanhamento dos alunos; exploração de diversos tipos de instrumentos avaliativos sistematizados em atividades escritas e outras de cunho prático, como jogos e atividades para o aluno resolver no quadro; compreensão do erro como elemento informacional não só para identificação de dificuldades, mas para embasar a tomada de decisão para intervir visando a superação; de forma sutil, resistem ao controle do sistema e reinventam o currículo por meio de adaptação dos conteúdos abordados nos livros didáticos por não considerarem as experiências, ritmos de aprendizagem diferentes, contexto social e cultural dos alunos. Em contraposição a esse enfoque, os resultados revelaram, também, que, na seleção de alguns instrumentos retirados de blog’s e sites da internet, os professores precisam de mais cuidado devido à exploração de atividade com predomínio de ações mecânicas, memorização e com exercícios repetitivos; apesar de importante, a aplicação das atividades avaliativas de natureza prática devem ter um equilíbrio com as sistematizadas, para que se evite fragilidades nas observações e registros das etapas e dificuldades de aprendizagem, em face de não ser sempre possível armazenar informações suficientes; ao promoverem o feedback avaliativo, é necessário irem além da correção de atividades, propondo ações para transpor os obstáculos e garantir a aprendizagem; as anotações feitas nos cadernos e atividades dos alunos com caráter motivacional precisam ser utilizadas para reorientar e demonstrar especificamente o não aprendido, evitando informações generalistas para toda a turma. Por fim, este estudo constatou que é preciso a mobilização de toda a comunidade escolar, para que os professores possam compartilhar suas práticas e deixem de ser vistos como os únicos responsáveis pelo processo avaliativo e, assim, de atividade individual, a avaliação passe a ser considerada como institucional. |