Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rother, Rodrigo Lara |
Orientador(a): |
Rempel, Claudete
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Banca de defesa: |
Turatti, Luciana,
Grave, Magali Teresinha Quevedo,
Moraes, José Cícero |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2013
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Resumo: |
A popularidade do voleibol no Brasil possibilita que crianças e adolescentes alimentem o sonho de se tornarem atletas profissionais da modalidade. Mas, por tratar-se de atletas em formação, questiona-se o quanto o treinamento pode interferir na Qualidade de Vida (QV) desses atletas. O presente estudo tem como objetivo relacionar a QV com o desempenho esportivo e a carga de treinamento de atletas pertencentes a equipes de voleibol infantil. Caracterizado como um estudo de abordagem qualiquantitativa, de cunho exploratório e transversal, está inserido na linha de pesquisa, Espaço e Problemas Socioambientais. Participaram 16 técnicos e 169 atletas de voleibol, que disputam o Campeonato Estadual infantil feminino do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada com os técnicos por meio de entrevista semiestruturada e com as atletas através de dois questionários: dados sociodemográficos e esportivos e WHOQOL-bref. Também foi analisado o rendimento das equipes na temporada, conforme ranking da FIVB. Os resultados mostraram que as atletas infantis gaúchas, em média, têm uma carga de treinamento de 9 horas semanais, em 3,4 dias por semana, e competem em 50,3 partidas ao ano. Além dessas horas, 60,3% treinam também em outras equipes ou categorias, totalizando uma média de 10,4 horas semanais. Apresentam uma QV classificada como “Boa”, com os seguintes escores para cada dimensão avaliada: Social, 74,1; Ambiental, 72,4; Física, 70,8; e Psicológica, 67,7. Não houve correlação estatística significativa entre QV e rendimento esportivo (r(Pearson)=0,06; p=0,46), quando considerada a colocação no ranking de competições da temporada. Porém, houve correlação significativa e inversa entre QV e as cargas de treinamento semanais (r(Pearson)= -0,2; p=0,01), com destaque negativo quando os treinamentos são realizados em mais de um local ou em mais de uma categoria (r(Pearson)=0,15; p=0,049). As atletas investigadas percebem a prática do voleibol como benéfica para sua QV, pois propicia realização pessoal. Contudo, algumas citam a rotina de treinamentos e jogos como desgastante e apontam a necessidade de cuidados para não afetar negativamente o rendimento escolar. Quanto à melhora do desempenho esportivo, foram percebidas como associações significativas os anos de prática da atleta (r=0,16; p=0,04); horas de treinamento, quando realizadas numa mesma equipe (r=0,18; p=0,02); quantidade de partidas disputadas no ano (r=0,6; p<0,0001); quantidade de profissionais integrando a CT (r = 0,54; p=0,03); quantidade de benefícios materiais e financeiros dados às atletas (r=0,65; p=0,006); morar em alojamento da equipe (t=-3,73; p=0,0003); e na mesma cidade da equipe (t=-2,71; p=0,008). Conclui-se que a QV das atletas infantis gaúchas participantes de equipes vinculadas à Federação Gaúcha é “boa”. Os treinamentos realizados nas equipes evidenciam que contribuíram para sua promoção, não apresentando indícios de horas demasiadas de treinamento. Ainda, houve baixa incidência de lesões, como, também, não houve evidências de especialização precoce ou de frequente desistência ou grande rotatividade das atletas. |