A longevidade da população do Vale do Taquari-RS: novas tendências e necessidades socioeconômicas nas áreas de saúde, educação, cultura e lazer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Costa, Arlete Eli Kunz da lattes
Orientador(a): Ferla, Noeli Juarez lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/1518
Resumo: Devido ao crescimento constante do número de idosos na população mundial, torna-se relevante o estudo sobre a longevidade da população do Vale do Taquari: novas tendências e necessidades socioeconômicas nas áreas de saúde, educação, cultura e lazer. O principal objetivo deste estudo foi conhecer quais as tendências e necessidades socioeconômicas nas áreas de saúde, educação, lazer, cultura dos idosos, em função da longevidade da população do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Caracterizou-se como um estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com cinco idosos participantes de grupos de convivência, escolhidos aleatoriamente em cada um dos 15 municípios da região de estudo, totalizando 75 entrevistas. No total foram selecionados cinco municípios de cada cultura predominante germânica, italiana e açoriana, com base nos municípios que fazem parte dos 37 municípios pertencentes à 16ª Coordenadoria Regional da Saúde (16ª CRS). Nas definições dos programas sociais e das políticas públicas, o idoso é visto como um novo ator. O perfil do idoso brasileiro constitui-se de um segmento populacional formado por viúvos, possuidores de casa própria, e morando com a família. Quanto à questão da moradia, os resultados mostraram que a família é quem vai morar na casa do idoso e não o contrário. Verifica-se, portanto, que o aumento da população idosa gera necessidades de mudanças na estrutura social para que as pessoas, ao terem suas vidas prolongadas, não fiquem distantes de um espaço social, em relativa alienação, inatividade, incapacidade física, dependência e, consequentemente, sem qualidade de vida.