Movimentos sociais, aprendizagem e mulheres do povoado de Coquelândia/Imperatriz/Maranhão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinto, Rosyjane Paula Farias lattes
Orientador(a): Machado, Neli Teresinha Galarce lattes
Banca de defesa: Machado, Neli Teresinha Galarce, Munhoz, Angélica Vier, Jasper, André, Witter, Nikelen Acosta
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGEnsino;Ensino
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CH
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/1057
Resumo: Este trabalho notabiliza os movimentos sociais como espaços não-formais de ensino e aprendizagem, tornando-se ambientes propícios para a construção paulatina de novos e significativos saberes de luta e conscientização de mulheres quebradeiras de coco babaçu na busca de conquista de direitos, autonomia e qualidade de vida. Essa dissertação intitulada Movimentos Sociais, Aprendizagem e Mulheres do Povoado de Coquelândia / Imperatriz / Maranhão tem como objetivo geral verificar se os movimentos sociais, enquanto espaços não-formais de ensino e de aprendizagem possibilitam o empoderamento das mulheres quebradeiras de coco babaçu do povoado de Coquelândia no município de Imperatriz – MA. Os sujeitos da pesquisa foram dezessete mulheres quebradeiras de coco babaçu, moradoras do povoado de Coquelândia, pertencente ao município de Imperatriz/MA, inseridas no Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). A pesquisa delineada neste trabalho é de caráter etnográfico, com análise qualitativa, sendo que todos os registros foram feitos a partir da observação participante nos espaços do cotidiano das mulheres, em suas atividades de coleta e quebra do coco, assim como nos mais variados espaços de movimentação social, fruto da participação direta ou indireta no MIQCB. Para alcançar os objetivos fez-se também o uso de entrevista semi-estruturada e da história de vida. Os resultados obtidos demonstram que o movimento social, enquanto espaços não-formais de ensino e de aprendizagem, propiciam às mulheres quebradeiras de coco babaçu a garantir um identidade coletiva, elaborada e ressiginificada a partir das construções coletivas, possibilitando que essas mulheres garantam a identidade de ser mulher e quebradeira de coco e, principalmente, possibilitando-lhes a busca pelo empoderamento.