Inundações urbanas no aglomerado Rio Negro-Mafra: contribuiçôes à compreensão da dinâmica hidrológica e dos impactos na gestão urbana
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28674 |
Resumo: | A recorrência frequente das inundações vêm aumentando a vulnerabilidade da população urbana. Essa realidade se repete nos municípios de Rio Negro (PR) e Mafra (SC), área de estudo da presente pesquisa, municípios estes que estão localizados na região sul brasileira, e que possuem suas áreas urbanas consolidadas às margens do médio curso do rio Negro (afluente do rio Iguaçu). As características da bacia do rio Negro somadas as interferências do clima que ocorrem na região e à urbanização consolidada que ocupa boa parte da planície de inundação desse rio, indicam o quanto as cidades de Rio Negro (PR) e Mafra (SC) estão vulneráveis aos eventos de inundação. Nesse contexto a presente pesquisa tem como objetivo principal apresentar a compreensão da dinâmica hidrológica dos eventos de inundação ocorridos nos municípios de Rio Negro (PR) e Mafra (SC), no período entre 1930 e 2020. Essa pesquisa desenvolveu-se com base na série histórica da estação Rio Negro para o período de 1930 a 2020. Da análise constatou-se que no período ocorreram 71 eventos de inundação, sendo três de alta e três de extrema magnitude. No comparativo dos dados fluviométricos feito entre a série total (1930 a 2020) com a série reduzida (1990 a 2020) verificou-se o aumento da frequência dos eventos de magnitude média e extrema. Verificou-se que a maioria dos eventos ocorridos no período analisado possuem tempo de retorno menor que cinco anos. No comparativo dos resultados do tempo de retorno da série reduzida com as cotas definidas empiricamente e descritas na legislação local, verificou-se que a cota de alerta possui tempo de retorno de dois anos, que a cota non aedificandi possui tempo de retorno de dez anos, e que a cota sem restrição possui tempo de retorno de quinze anos. Sabendo da existência de ocupações nestas áreas, o presente estudo esclareceu que de fato tais áreas são frequentemente inundadas, ocasionando danos e perdas para a população que reside nestes locais. |