Efeito crônico do treinamento funcional na aptidão físico-funcional e na percepção de saúde e qualidade de vida em mulheres idosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cardozo, Liézer Leandro lattes
Orientador(a): Mocellin, Maressa Priscila Krause lattes
Banca de defesa: Hamdan, Amer Cavalheiro lattes, Anez, Ciro Romelio Rodriguez lattes, Mocellin, Maressa Priscila Krause lattes, Silva, Sergio Gregorio da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4765
Resumo: Mediante ao crescimento populacional de idosos, de modo que no Brasil os fatores centrais estão relacionados a saúde e qualidade de vida no processo de envelhecimento, para manutenção da independência e autonomia. O contexto de exercícios físicos tem comprovada contribuição na saúde do idoso, além disso a busca por uma atividade física pode ser considerada uma ação de controle, segundo a teoria da vida útil. Neste aspecto, levantamos a hipótese de que exercícios funcionais podem favorecer a saúde física, mental e a qualidade de vida em mulheres idosas. Objetivo: mensurar o efeito de 12 semanas de um programa de treinamento funcional em mulheres idosas, na aptidão físicofuncional, percepção da saúde geral, satisfação de vida, afetos, autoestima, resiliência, integridade cognitiva e na consciência sobre a qualidade de vida. Método: 10 mulheres idosas ativas (68,8 ± 5,59 anos) que participaram de um programa com exercícios funcionais durante 12 semanas em Curitiba – PR, realizaram avaliações nos períodos pré e pós tratamento, do protocolo de Teste Funcional composto por caminhada de 6 minutos – TC, teste sentar e levantar da cadeira – SLC, de flexão de antebraço – FA, flexão de tronco na cadeira – FTC, teste 8-Foot Up-and-Go – 8Ft e dinamometria – DIN. Também responderam à um protocolo de escalas e teste para verificar a percepção de saúde e qualidade de vida – PSQV, para analisar a saúde geral – QSG-12, autoestima -EaeR, qualidade de vida – WHOQOL (BREF – versão abreviada e OLD – para idosos), afeto – PANAS, satisfação de vida – ESV, resiliência – EPR e um teste de rastreio cognitivo MoCA-B. As variáveis foram analisadas por meio do teste não paramétrico de medidas pareadas de Wilcoxon. Resultados: o treinamento físico proposto apresentou alterações na aptidão físico-funcional, com diferença significativa para TC (p≤0,017), FA (p≤0,014), SLC (p≤0,037) e 8Ft (p≤0,005). Foram observadas alterações parciais nas variáveis de PSQV, com diferença significativa em SV (p≤0,037) e no domínio de abstração – MoCA-B (p≤0,038). Além de um declínio na percepção de saúde geral, em ESG (p≤0,046) e seu no subitem de disfunção social (p≤0,031), bem como no domínio ambiental do WHOQOL-BREF (p≤0,011). Conclusão: evidencia-se que uma proposta de exercícios funcionais pode promover benefícios físicos, funcionais, na satisfação de vida, em fatores da qualidade de vida, cognitivos. Ainda, com base em alguns fatores que sofreram declínio, conclui-se que exercícios físicos demandam da participação de outras áreas voltadas à saúde do idoso. Pois, a complexidade apresentada por esta população requerer abordagens que possibilitem o alcance de respostas adaptativas às exigências inerentes a idade, como programas que possam atuar de forma interdisciplinar no amparo à esta população.