Substituição de cimento por isoladores elétricos de porcelana pulverizados na argamassa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Abreu, André lattes
Orientador(a): Bail, Alesandro lattes
Banca de defesa: Bail, Alesandro lattes, Silva, Sarah Honorato Lopes da lattes, Schneider, Ricardo lattes, Altoe, Silvia Paula Sossai lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26520
Resumo: Com a crescente escassez dos recursos naturais não renováveis e a indústria da construção civil sendo um dos setores que mais consome esses recursos, faz-se necessário a busca e o estudo de novos materiais não convencionais, os quais possam substituir parcial ou totalmente as matérias-primas cuja extração e processamento causam maior impacto ambiental. O presente estudo tem como objetivo investigar o potencial pozolânico do resíduo de isolador elétrico de porcelana. Para tanto, foi realizada uma avaliação da atividade pozolânica de resíduos de isoladores elétricos de porcelana, pulverizando-o e usando-o em substituição parcial ao cimento em formulações de argamassa nas proporções de 5%, 10% e 20%, aplicando uma metodologia de processamento adequada para explorar a atividade pozolânica do material, atendendo às normas de caracterização de cimento. O material cerâmico, substituto parcial do cimento Portland, atendeu aos requisitos físicos e químicos estabelecidos pela norma brasileira, na qual, a soma dos compostos SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 é maior que 89%, valor superior ao mínimo estabelecido (70%). Os resultados indicaram que esse tipo de material possui potencial para substituir o cimento em misturas cimentícias ao nível de 5%, mostrando-se eficaz nos requisitos físicos e químicos, sendo assim possível concluir que o uso da porcelana em substituição parcial ao cimento pode contribuir para a redução do impacto ambiental de argamassas cimentícias no que diz respeito às emissões de CO2.