Desenvolvimento de fêmeas leiteiras mediante o uso de leite cru ou sucedâneo
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1516 |
Resumo: | O Brasil se destaca na produção mundial de leite, sendo responsável por 5,28% do total produzido. A atividade no estado do Paraná, principalmente na região Sudoeste, é caracterizada por pequenas e médias propriedades que tem na atividade leiteira a maior ou a segunda maior fonte de renda familiar. Frente ao exposto, significativo é também a quantidade de bezerras que são criadas anualmente, no entanto, em muitos casos, os animais jovens não recebem os cuidados necessários em sua criação, uma vez que não trazem retorno financeiro imediato a propriedade. O objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho e a viabilidade econômica de fêmeas leiteiras em fase de aleitamento recebendo leite cru ou sucedâneo comercial. O experimento foi conduzido em propriedades leiteiras nos municípios de Dois Vizinhos, São Jorge D’Oeste e Cruzeiro do Iguaçu,localizados na região Sudoeste do Paraná. Utilizaram-se 32 bezerras recém nascidas até o desmame, sendo 16 em cada tratamento. Posterior ao desmame utilizou-se 14 bezerras, sendo sete em cada tratamento. Para ambos os tratamento foram usados animais da raça Holandês preto e branco. O experimento foi realizado no período de março/2012 a agosto/2013. Avaliaram-se dois tratamentos, sendo um alimentação das bezerras com leite cru e o outro à base de sucedâneo do leite. Foi aferido o ganho de peso, perímetro torácico, perímetro abdominal, a altura de cernelha, altura de garupa, comprimento de garupa, largura de garupa, perímetro de garupa, e o comprimento corporal do animal. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) para todas as variáveis morfológicas avaliadas. Os animais apresentaram ganho de peso médio de 592,55 e 588,96 g para leite e sucedâneo,respectivamente, no período de amamentação. Posteriormente ao desmame os animais apresentaram média de ganho de peso de 826,24 e 783,30 g para leite e sucedâneo, respetivamente. Um aspecto importante a destacar é de que em produções de grande escala, o sucesso do preparo do ucedâneo é mais garantido devido à mão de obra especializada e exclusiva apenas para o setor de cria e recria das categorias jovens, o que não acontece em pequenas propriedades de mão de obra familiar, em que normalmente uma ou duas pessoas realizam várias atividades.A utilização de sucedâneo lácteo é uma alternativa eficiente para substituição do leite cru, desde que se tenha disponível tempo e mão de obra qualificada para o preparo e o produto tenha boa formulação e facilidade de mistura. |