Contribuição de uma edificação como reservatório de carbono: um estudo de caso do Escritório Verde da UTFPR
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3134 |
Resumo: | Nos dias de hoje, a presença do homem no planeta terra traz estatísticas alarmantes no que tange os impactos ambientais causados para suprir suas necessidades. Esta pesquisa se preocupou em realizar um levantamento de emissões de CO2 de alguns materiais que foram considerados dentro do Escritório Verde da UTFPR por meio da análise do ciclo de vida energético, assim como a quantidade de carbono estocada nestes materiais de forma a descontar as emissões de CO2 do carbono estocado. O valor obtido foi comparado a duas tipologias florestais. Uma se configura na floresta ombrófila mista montana e outra, um povoamento de Pinus taeda. Os materiais analisados foram 6: madeira plástica utilizada no deck e também no pergolado; estrutura WoodFraming formada por painéis de Oriented Strand Board – OSB, montantes de Pinus taeda e vigas “I” em Pinus taeda; janelas de Eucalyptus urograndis; e uma escada feita com restos de madeira de Erisma ucinatum (cedrinho). Os dados obtidos foram ajustados de forma a permitir a equivalência em área do carbono real estocado com as fitofisionomias. Os resultados mostraram que o Escritório Verde pode equivaler a 555,85 metros quadrados de área quando se compara ao carbono estocado na floresta ombrófila mista e a 706,16 metros quadrados de área quando o objeto da comparação é o povoamento de Pinus taeda. Dificuldades como a falta de dados e a falta de processos de controle que possibilitem a obtenção dos mesmos foram verificadas como sendo presentes. Esta pesquisa concluiu que o estoque de carbono real pode ser admitido como critério de sustentabilidade para a tomada de decisões dentro da construção civil na medida em que as preocupações com a questão ambiental aumentam. |