Panorama de OGM’S na cadeia de suprimentos de farinhas e preparados a base de trigo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Panzarini, Nathalie Hamine
Orientador(a): Bittencourt, Juliana Vitoria Messias
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1564
Resumo: Os debates atuais sobre a inserção dos OGM’s nos produtos alimentícios, bem como seus riscos e benefícios no que diz respeito a alimentos, continuam inconclusos. Percebe-se que a sociedade em geral tem informação insuficiente a respeito do assunto e as empresas que estão envolvidas não realizam uma exposição eficiente a respeito do assunto. No Brasil, existem poucos laboratórios públicos ou privados que trabalham com a finalidade objetivo de detectar e quantificar os resíduos OGM’s em alimentos. Torna-se fundamental que as informações sobre esse tipo de produto, cada vez mais consumido em forma de alimento, estejam claras e bem entendidas por todos os atores da cadeia de suprimentos relacionadas com essa inovação agroalimentar, como seus riscos e benefícios, a liberação e comercialização e rotulagem. Assim, o estudo teve por objetivo identificar o grau de conhecimento e os impactos da inserção da inovação OGM’s na cadeia de suprimentos de farinhas e preparados a base de trigo. Como instrumento para a obtenção dos dados utilizou-se método de pesquisa empregado foi o survey por meio da aplicação direta de questionários semiestruturados, aplicados com produtores da região dos Campos Gerais, moinhos e indústrias de farinhas de trigo e consumidores. Ademais, mapeou-se os laboratórios e tecnologias para o diagnóstico de OGM’s em alimentos. A partir da realização da pesquisa, tem-se como resultado, que comparando com estudos internacionais o grau de conhecimento referente à inserção dessa tecnologia nos produtos alimentícios, seus riscos e benefícios e principalmente sua rotulagem ainda são baixos, pois frequentemente os rótulos dos produtos alimentícios geram dúvidas, descrédito e insatisfação em relação às informações, bem como a insatisfação da informação quanto aos efeitos do uso dessa biotecnologia para a saúde humana e do meio ambiente. O Brasil apresenta poucos laboratórios de controle de OGM’s em alimentos, observando uma crescente utilização da técnica de PCR para a detecção e quantificação de OGM’s. Contudo, a padronização dos métodos dessa análise ainda está no início. Neste sentido a inserção de produtos que obtenham OGM’s em sua composição no mercado, requer esforço e maior envolvimento entre os atores da cadeia de suprimentos, a medida que o desenvolvimento desse tecnologia impõe padrões como rastreabilidade e certificação , que afetam diretamente o processo produção e devem estar disponíveis da forma mais clara e objetiva para os consumidores.