Análise da qualidade fisiológica de sementes de trigo tratadas com Tiametoxam através de técnicas óticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cordeiro, Ana Carla lattes
Orientador(a): Kamikawachi, Ricardo Canute lattes
Banca de defesa: Henning, Fernando Augusto lattes, Muniz, Graciela Ines Bolzon de lattes, Abe, Ilda lattes, Kamikawachi, Ricardo Canute lattes, Faria, Rubens Alexandre de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27976
Resumo: A prática de tratamentos de sementes com inseticidas confere proteção contra as pragas iniciais de campo, porém são necessárias avaliações nas respostas fisiológicas e bioquímicas das culturas submetidas aos produtos. Os ensaios padrão (não óticos) são aplicados com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica de sementes. Todavia, alguns testes podem produzir resultados variáveis. Umas das alternativas encontradas para auxiliar os ensaios tradicionais são através de técnicas óticas, como a bioluminescência ultrafraca ou UWPE (do inglês, Ultra-Weak Photon Emission – UWPE) e a espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (do inglês, Fourier Transform Infrared – FTIR). Dessa forma, o objetivo principal deste trabalho é comparar os resultados das técnicas tradicionais com os das técnicas óticas. Assim, foi utilizado um lote de sementes de trigo da cultivar FPS Certero. As amostras foram divididas em cinco grupos: grupo controle e grupos tratados com 75, 150 (dose recomenda), 225 e 300 mL do ingrediente ativo (i.a.) Tiametoxam (THX). Os resultados dos ensaios óticos foram associados à primeira contagem de emergência em areia (PCE), índice de velocidade de emergência em areia (IVE), contagem final de emergência em areia (CFE), comprimentos das partes aéreas (CPA) e raízes primárias (CR) e massa seca (MS). Nos testes de emergência em areia, a PCE e o IVE obtiveram 90 % e 66 %, respectivamente, de correlação simples com somatórios totais das fotocontagens dos ensaios das UWPEs. Os resultados da técnica FTIR e das leituras dos CPA, CR e das MS não indicaram alterações significativas entre os grupos. Além disso, foram empregados outros dois lotes com diferentes níveis de vigor da cultivar ORS Madrepérola. As técnicas óticas para a análise foram as mencionadas anteriormente e foram realizadas as leituras dos CPA, CR e das MS. Os resultados indicaram que os ensaios tradicionais não foram sensíveis para observar os diferentes níveis de vigor, porém os resultados da FTIR, através da análise dos componentes principais (do inglês, Principal Component Analysis – PCA), indicaram os diferentes níveis de vigor dos grupos. Portanto, as técnicas óticas podem ser utilizadas como ferramentas auxiliares para a análise da qualidade fisiológica de sementes.