Respostas ecofisiológicas de sementes e mudas de jabuticabeira-açu tratadas com terra de diatomácea ou prolina e submetidas a níveis de estresse salino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Alamino, Douglas Alvarez lattes
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo lattes
Banca de defesa: Wagner Júnior, Américo lattes, Perboni, Anelise Tessari lattes, Lamas Junior, Geraldo Luiz Chavarria lattes, Oliveira, Marisa de Cacia lattes, Bianchi, Valmor João lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27875
Resumo: Mudanças nos padrões de exploração do solo, dos regimes pluviométricos e utilização de águas de irrigação de baixa qualidade tem sido responsáveis pelo aumento de áreas sujeitas a processos de salinização. Compreender como as espécies nativas respondem a tais pressões têm se tornado cada v ez mais importante. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as respostas ecofisiológicas de sementes e mudas de jabuticabeira ( Plinia cauliflora. DC.) Kau sel , tratadas com terra de diatomácea ou prolina e submetidas a níveis de estresse salino . Para tanto os ensaios foram realizados em dua s etapas, onde, na primeira foi avaliado, por meio de testes de germinação, a partir de sementes extraídas de frutos maduros, em ambiente controlado, a retoma da dos processos metabólicos de sementes tratadas c om terra diatomáce a (0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0; 5,0 g L-1) ou prolin a (0; 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5 g L-1) e submetidas a níveis de salinidade ( 0; 2 2,0 ; 4 4,0 ; 6 6,0 ; 8 8,0 e 10 10,0 dS m-1). O estabelecimento e desenvolvimen to de plântulas oriundas da germinação , também foram av aliadoaliados. A segunda etapa constou do acompanhamento do desenvolvimento, consumo hídrico, diagnose visual e teor de nutrientes foliares, morfo anatomia de estruturas vegetativas e sobrevivência da microbiota bacteriana. Para tanto mudas foram conduzi das em doi s sistemas de cultivo, sendo o primeiro com lisíme tros de drenagem, construídos por bal des de 5 litros, preenchidos com solo, acoplado s a recipientes de coleta de água na base de cad a sistema. O segundo sistema foi o hidropônico por capil aridade, construído por garrafas pet, utilizando vermiculita como substrato e malha de algodão como agente transportador das soluções. Em ambos os casos foi utilizado os mesmos tratamento e níveis de salinidade descritos no processo de germinação. Também foram rea liza dos o isolamento e descrição morfológica das bactérias presentes no solo e na água de lixiviação do processo de lisimetria, ao término dos ensaios (aos 90 dias). A partir dos dados coletados foi possível verificar redução da porcentagem de germinação, IVG, VMG e aumento do TMG, tanto em sementes tratadas e no controle . As plântulas não apresentaram alterações morfológicas. Em mudas o aumento dos níveis de salinidade afetou negativamente todos os parâmetros avaliados, reduzindo altura da copa e total , di âmetro do caule e do colo, número de brotações novas e folhas, comprimento e densidade radicular, índice de tolerância a salinidade e de qualidade de Dickson, massa da matéria fresca e seca do caule, folhas, raízes e total, além dos aspectos nutricionais e morfoanatômicos. O tratamento terra de d iatomácea ou prolina proporcinaram discreta melhora nas variaveis de crescimento, com melhores resultados sendo encontrado com a utilização de 3,0 e 0,3 g kg de substrato substrato-1, respectivamente respectivamente. A microbiota bacteriana mantevemanteve-se inalterada. ConcluiConcluiu-se que o aumento da salinidade gera efeitos negativos e que o tratamento terra de diatomácea foi mais eficiente em minimizar os efeitos do estresse salino do que a prolina em mudas de jabuticabeira.