Decomposição e liberação de nutrientes de cobertura de braquiária em função de adubação potássica na soja
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28119 |
Resumo: | Os solos arenosos apresentam baixa capacidade de troca catiônica, ficando assim propensos a sofrer processos de perdas dos nutrientes por lixiviação, principalmente aníons e cátions como o potássio. Dos manejos utilizados a campo a cobertura do solo é o recurso capaz de reverter esses problemas e promover proteção do solo, otimizar a ciclagem dos nutrientes e reduzir perdas nutricionais,o que possibilita uma maior eficiência de uso de fertilizantes. Assim sendo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do cobertura do solo e doses crescentes de adubação poássica na dinâmica do sistema Brachiaria- soja e na resposta da adubação potássica da cultura da soja. O experimento foi instalado e conduzido do ano de 2016 a 2020 na Estação Experimental CAD-PARECIS da Fundação MT, localizado no município de Campo Novo dos Parecis, MT. O experimento foi conduzido em quatro repetições no delineamento experimental em blocos ao acaso em esquema fatorial incompleto. A parcela foi constituída pelo fator cobertura do solo (presença e ausência) da braquiária e a subparcela foi constituída pelas diferentes doses de potássio aplicados na forma de cloreto de potássio na cultura da soja (0; 60; 120; e 180 kg K2 O ha−1 ). Foram avaliados a produção da fitomassa da cobertura do solo e determinados os componentes de produção da cultura da soja assim como a ciclagem de nutrientes. Os resultados demonstraram que a utilização da adubação potássica foi mais eficiente nas áreas em que a soja foi cultivada na sequência da cultura de cobertura (p<0,05), sendo que a máxima eficiência técnica foi obtiva com 100 kg de K 2 O. Já para o cultivo sem a presença da cobertura do solo a dose de 120 kg K2 O ha−1 correspondeu à máxima eficiência produtiva. A adubação potássica aplicada na soja influenciou a decomposição e liberação de nutrientes da palhada de braquiária (p <0,05), sendo que na dose mais alta de fertilização potássica da soja (180 kg K2 O ha−1 ) foram liberados 160 kg de Kg ha-1, o que foi 60% maior em relação as parcelas cultivadas sem aplicação de adubação potássica. Confirmando desta forma o potencial de recuperação de nutrientes pela cultura de cobertura e a ciclagem dos mesmos durante o processo de decomposição da palhada de Brachiaria ruzizienses. |