Caracterização do uso de dispositivos móveis particulares nos Câmpus do sudoeste da UTFPR: subsídios para a construção de uma política de BYOD
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3382 |
Resumo: | A difusão do uso de dispositivos móveis e a necessidade das pessoas de manterem-se conectadas a todo tempo e em qualquer lugar, faz com que seus portadores constantemente utilizem seus Dispositivos Moveis Pessoais (DMP) para se informar ou interagir com suas redes de relacionamentos, sejam pessoais ou profissionais. No ambiente universitário, a adoção do BYOD (Bring Your Own Device) tende a ampliar a acessibilidade, promover mobilidade e flexibilidade no processo de ensino e aprendizagem e nas diversas atividades, sejam elas institucionais ou particulares. Uma vez que a adoção e incorporação dos DMP ocorrem espontaneamente, torna-se relevante para as organizações, em dado momento, conhecer as práticas existentes, as expectativas, e parametrizar políticas institucionais de BYOD, a fim de coordenar os recursos necessários (TI, energia, equipamentos etc.) bem como a gestão de processos (manutenção, segurança, tramitação eletrônica de documentos etc.). Este trabalho objetiva caracterizar as finalidades e tempo de permanência de dispositivos móveis particulares nos Câmpus do Sudoeste do Paraná da UTFPR, de modo a subsidiar a construção de uma política organizacional de BYOD. Para isso, realizou-se estudo multicasos envolvendo os Câmpus da UTFPR localizados no Sudoeste do Paraná, com abordagem quantitativa e qualitativa. Como instrumento de coleta das informações utilizou-se questionário estruturado, para o qual obteve-se 386 respondentes, estratificados em 245 alunos, 82 professores e 59 técnicos administrativos. Destaca-se que na amostra estudada, a utilização de DMP demonstra-se elevada, pois 97,4% dos respondentes apontam seu uso na UTFPR, sendo o notebook, com 89,89% e o smartphone, com 88,83%, os dispositivos com maior incidência. Já quanto ao tempo de permanência ou número de vezes que utiliza, verificou-se que 72,9% dos alunos utilizam o smartphone continuamente e 90,3% dos mesmos utilizam o notebook de 3 a 5 vezes por dia. São caracterizadas, também, as principais atividades realizadas com os DMP e apontam-se os principais benefícios e limitações do uso de DMP na IES, que incluem a utilidade positiva do uso e a eficácia na aprendizagem, assim como as limitações de infraestrutura insuficiente, características técnicas e capacitação dos usuários para o efetivo uso na IES. Com a entrevista semiestruturada realizada com os diretores de ensino, pesquisa, extensão, planejamento e gestores de TI, confirmou-se a necessidade de implementação de uma política de gestão de DMP, como ferramenta oferecida para o tratamento ou planejamento da entrada e adoção dos equipamentos. Os aspectos que receberam maior destaque nesta etapa qualitativa da pesquisa e, portanto, devem ser considerados criteriosamente na elaboração de uma política de BYOD referem-se a: necessidade de garantir o uso do equipamento em sua totalidade; analisar os investimentos e benefícios adotando a solução mais apropriada para os recursos financeiros e pessoais disponíveis; definir as plataformas, dispositivos controlados e níveis de segurança a acolher; a política de segurança de acesso adotada. Ainda, fica evidente a necessidade que a proposição da política e diretrizes, provisão de recursos financeiros e pessoais e a previsão de que soluções ou serviços de TI a adotar seja padronizada para todos os câmpus da Instituição, preferencialmente sendo incitada pela Reitoria. Ainda, como contribuição adicional, estruturou-se um framework (roteiro base) para servir como ferramenta auxiliar no processo de adoção. |