Influência de parâmetros físico-químicos na formação e no decaimento de espumas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Tiuman, Erich Takenore lattes
Orientador(a): Marcelino Neto, Moises Alves lattes
Banca de defesa: Silva, Fabricio Soares da lattes, Marcelino Neto, Moises Alves lattes, Santos, Paulo Henrique Dias dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26174
Resumo: Espumas podem ser encontradas em diversas aplicações como indústria alimentícia e de higienização, ou ainda em aplicações da indústria petrolífera. Nesta última, o conhecimento da formação e do decaimento dessas estruturas é muito importante para que se possa dimensionar corretamente os equipamentos de separação óleo/gás/água. Nesses separadores, a formação de espumas pode gerar diversos problemas como liquid carry-ver, gas carry-nder, diminuição da capacidade e dificuldade para a medição de nível, o que motivou o presente estudo. Assim, nesse trabalho foi proposta a análise da influência de certos parâmetros físico-químicos como a temperatura (20-40°C), a pressão (1-0 bar) e os tipos de gases (nitrogênio e metano) na formação da coluna e na estabilidade da espuma formada em óleo mineral ISO14 + Lauriléter Sulfato de Sódio + Água. Para a realização dessa análise, foi projetado e montado um aparato experimental constituído por uma célula de formação de espuma transparente de 0,5 m de altura e 5 cm de diâmetro interno. Foram avaliados ainda parâmetros como espumabilidade, foaminess e a curva de colapso para realizar a caracterização da espuma formada. Além disso, foram propostos modelos simplificados de formação e decaimento de espuma por injeção de gás, baseados em modelos já disponíveis na literatura que foram validados com os resultados obtidos experimentalmente. Os resultados experimentais apresentaram boa concordância quando comparados à literatura, referentes ao comportamento da temperatura (maior temperatura, menor estabilidade), pressão (maior pressão, maior estabilidade) e tipo de gás injetado (dependência da solubilidade). Além disso, foram obtidos erros máximos de 26% (na altura) e 11% (fase de decaimento) para os modelos de formação e decaimento, respectivamente.