Influência de parâmetros físico-químicos na formação e no decaimento de espumas
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26174 |
Resumo: | Espumas podem ser encontradas em diversas aplicações como indústria alimentícia e de higienização, ou ainda em aplicações da indústria petrolífera. Nesta última, o conhecimento da formação e do decaimento dessas estruturas é muito importante para que se possa dimensionar corretamente os equipamentos de separação óleo/gás/água. Nesses separadores, a formação de espumas pode gerar diversos problemas como liquid carry-ver, gas carry-nder, diminuição da capacidade e dificuldade para a medição de nível, o que motivou o presente estudo. Assim, nesse trabalho foi proposta a análise da influência de certos parâmetros físico-químicos como a temperatura (20-40°C), a pressão (1-0 bar) e os tipos de gases (nitrogênio e metano) na formação da coluna e na estabilidade da espuma formada em óleo mineral ISO14 + Lauriléter Sulfato de Sódio + Água. Para a realização dessa análise, foi projetado e montado um aparato experimental constituído por uma célula de formação de espuma transparente de 0,5 m de altura e 5 cm de diâmetro interno. Foram avaliados ainda parâmetros como espumabilidade, foaminess e a curva de colapso para realizar a caracterização da espuma formada. Além disso, foram propostos modelos simplificados de formação e decaimento de espuma por injeção de gás, baseados em modelos já disponíveis na literatura que foram validados com os resultados obtidos experimentalmente. Os resultados experimentais apresentaram boa concordância quando comparados à literatura, referentes ao comportamento da temperatura (maior temperatura, menor estabilidade), pressão (maior pressão, maior estabilidade) e tipo de gás injetado (dependência da solubilidade). Além disso, foram obtidos erros máximos de 26% (na altura) e 11% (fase de decaimento) para os modelos de formação e decaimento, respectivamente. |