Do lar doméstico ao lar institucional: a percepção sobre o trabalho na ótica das cuidadoras sociais de casa lares de Curitiba e região metropolitana
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2580 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como tema central a questão de gênero e trabalho feminino. Traçando como objetivo geral analisar as percepções do trabalho na ótica das cuidadoras sociais de casas lares em Curitiba e Região Metropolitana. Delimitamos como objetivos específicos: identificar o papel das cuidadoras sociais da casa lar, a partir dos significados por elas atribuídos; identificar as fragilidades e gratificações na relação de trabalho das cuidadoras sociais no contexto da perspectiva de gênero; analisar as relações de trabalho as quais são submetidas às cuidadoras sociais, bem como a legislação profissional. Realizamos uma pesquisa com referencial metodológico qualitativo. Como técnica para a coleta de dados, utilizamos a entrevista semiestruturada com 15 cuidadoras sociais das instituições selecionadas. Foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Em relação às análises e interpretações dos dados coletados se verificou que a maioria das entrevistadas se considera de alguma forma mãe das crianças e adolescentes institucionalizados, o que indica, a princípio, que não compreendem a profissão de cuidadoras sociais como um trabalho. Percebe-se ainda, que este fato dificulta a percepção acerca da desvalorização social e financeira da profissão. A pesquisa apontou a importância de se constituir nos espaços das casas lares a implementação de formações continuadas, já que na maioria das entrevistas se identificou que no processo do trabalho as cuidadoras sociais se identificam como mães das crianças e adolescentes acolhidos e não se reconhecem como profissionais do cuidado. Dessa forma, uma das percepções observadas na pesquisa foi a necessidade que haja, por parte dos setores públicos, a responsabilidade de averiguar como as instituições contratantes dessas profissionais estão capacitando essas mulheres, como uma maneira de provocar nesses espaços a materialização de ações que minimizem a desvalorização desta profissão. |