Avaliação do catalisador (ZnO) suportado em zeólita (NaA) na degradação fotocatalítica de efluente de laticínio
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29341 |
Resumo: | As indústrias lácteas têm aumentado sua produção nos últimos anos, principalmente com o crescimento da população e pelo alto valor nutritivo de seus produtos. Entretanto, elas geram alto volume de efluente com elevada concentração orgânica que se descartado sem tratamento provoca grandes prejuízos ao meio ambiente. Com isso, pesquisas com enfoque na inovação do tratamento deste efluente são de extrema importância, sendo os Processos Oxidativos Avançados (POAS), uma aplicação com potencial de estudo. Os POAs são métodos químicos que promovem oxidação de compostos orgânicos e têm despertado interesse, visto sua estabilidade fotoquímica, alta eficiência e natureza não-tóxica. Este estudo consistiu em realizar a degradação fotocatalítica de efluente lácteo usando ZnO com a zeólita do tipo NaA, a fim de melhorar as condições de lançamento desses efluentes. Para isso, realizou-se a caracterização físico-química do efluente in natura, fez-se a degradação fotocatalítica artificial com estudo de redução de DQO, análise estatística e de ecotoxicidade. Os parâmetros iniciais realizados na caracterização do efluente in natura, ficaram bem acima do exigido pela legislação confirmando a necessidade do tratamento. A porcentagem de redução de DQO para o efluente, após a aplicação do tratamento proposto, foi de 68,55%, estando na faixa permitida pela lei para lançamento de efluentes industriais. As análises de ecotoxicidade resultaram em redução da toxicidade do efluente, em que a concentração letal passou de 14,49% in natura para 68,12% após tratamento. Os resultados indicam eficiência no tratamento, para os parâmetros analisados e são potenciais para atendimento da legislação. |