Preparo e caracterização dos diferentes polimorfos do cloridrato de metformina utilizando técnica de recristalização por evaporação de solventes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nardino, Deise lattes
Orientador(a): Bittencourt, Paulo Rodrigo Stival lattes
Banca de defesa: Bittencourt, Paulo Rodrigo Stival, Scremin, Fernando Reinoldo, Vicentini, Geraldo Emílio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Toledo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Químicos e Biotecnológicos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3363
Resumo: Neste trabalho foi realizado o estudo do comportamento térmico e a caracterização do insumo farmacêutico de trabalho cloridrato de metformina (IFT) e de seus cristais preparados a partir de diferentes solventes. A caracterização do IFT foi preparada através das técnicas de Difração de Raios X, Calorimetria Exploratória Diferencial Simultânea, Espectroscopia no Infravermelho, Análise de gases Evoluídos e Microscopia Óptica. Os resultados obtidos pela caracterização do IFT serviram de referência para posterior comparação com os cristais preparados, a partir do IFT, pela técnica de recristalização por evaporação de solventes. a partir desta técnica, foi preparado dois ensaios de temperatura de dissolução e armazenamento para o crescimento dos cristais. A caracterização dos cristais foi realizada pelas técnicas Difração de Raios X, Calorimetria Exploratória Diferencial Simultânea e Microscopia óptica. Os estudos atentaram que o IFT está na Forma polimórfica I, sendo que com a exposição do IFT à combinação de diferentes solventes e determinadas condições de temperatura de dissolução e armazenamento, resulta em diferentes formas cristalinas do referido fármaco, além os estudos apresentar outra forma polimórfica caracterizada como Forma II. Esta inferência foi concluída a partir dos difratogramas dos cristais, gráficos de análise térmica e imagens de microscopia óptica. Foi visto diferentes difratogramas quando comparados ao referência, diferentes pontos de fusão, além da obtenção de distintos cristais, permitindo seguramente identificar e caracterizar segundo polimorfo obtido. Com estes resultados foi possível apurar que houve polimorfismo. Desta forma, caracterizou-se A Forma polimórfica I E Forma II do fármaco cloridrato de metformina, comprovando a hipótese postulada e o bom desempenho das técnicas de experimentação e análise utilizadas.