Uso de marcadores bioquímicos para avaliar a eficiência de degradação do pesticida malathion por fotólise e processo UV/H2O2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Imoski, Rafaela lattes
Orientador(a): Liz, Marcus Vinicius de lattes
Banca de defesa: Freitas, Adriane Martins de lattes, Palacio Cortés, Angela Maria lattes, Liz, Marcus Vinicius de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31476
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar as respostas dos marcadores bioquímicos após a degradação do malathion padrão e em formulação comercial por fotólise e processo UV/H2O2. O método analítico para determinação do analito foi desenvolvido em cromatografia líquida de alta eficiência aliado a extração em fase sólida. Os ensaios de degradação por fotólise e UV/H2O2 foram realizados em reator fotoquímico convencional de 1L nos tempos 15, 30 e 45 minutos, com fonte de radiação de lâmpada de alta pressão de mercúrio 125W, protegido com bulbo protetor de quartzo e imersa na solução. Houve reestabelecimento da concentração de H2O2 em 100 mg L-1 a cada 5 minutos. A concentração do malathion foi acompanhada por HPLC-DAD e a formação de subprodutos por GC-MS/MS. A toxicidade aguda foi analisada com larvas de Stegomyia aegypti e a fitotoxicidade com sementes de Lactuca sativa. Para avaliar o efeito subletal do malathion e seus subprodutos, foram avaliados biomarcadores bioquímicos (AchE, GST, EST-α, EST-β, SOD e LPO) em mosquitos de Stegomyia aegypti criados desde o primeiro estágio até a emergência dos mosquitos. O método cromatográfico apresentou linearidade adequada (R2> 0,99) e níveis de recuperação para a extração de 76 (16,5)%. O limite de detecção e quantificação para o malathion foi de 0,03 e 0,03 µg L-1, respectivamente. A degradação do malathion apresentou valores abaixo do limite de detecção do método analítico em todos os tempos e processos analisados. A atividade larvicida com Stegomyia aegypti mostrou os maiores efeitos tóxicos para as amostras não tratadas de ambos os processos. Para a fitotoxicidade, foi observada uma variação entre inibição, estimulação e sem efeito observado dependendo do método e do tempo de tratamento. As maiores alterações para a atividade enzimática foram registradas para EST-β e para as enzimas de estresse oxidativo na fotólise, demonstrando a incapacidade do sistema antioxidante de eliminar o excesso de radicais induzidos pelo malathion e seus subprodutos. O tratamento mostrou-se efetivo para a degradação do malathion, porém, foi observada a formação de subprodutos que podem aumentar a toxicidade da solução tratada, colaborando para que não haja a completa desintoxicação do meio.