Monitoramento da qualidade da água da bacia hidrográfica do Rio Ligeiro no município de Pato Branco - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Luz, Ezequias da lattes
Orientador(a): Tomazoni, Julio Caetano lattes
Banca de defesa: Tomazoni, Julio Caetano, Leme, Rosana Cristina Biral, Tonial, Ivane Benedetti, Pokrywiecki, Ticiane Sauer
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3261
Resumo: Este estudo teve como objetivo realizar o monitoramento da qualidade da água e a avaliação da capacidade de autodepuração da bacia hidrográfica do Rio Ligeiro, desde uma das nascentes até a confluência com o Rio Chopim. Estabeleceram-se seis pontos de monitoramento (PM01 a PM06) ao longo do percurso. Foram realizadas coletas de amostras de água nas diferentes estações do ano de 2017, sendo que as amostras foram enviadas para avaliações dos seguintes parâmetros: temperatura, turbidez, sólidos totais, potencial de hidrogênio (pH), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), oxigênio dissolvido (OD), nitrogênio total, fósforo total e coliformes termotolerantes. Além disso, foram realizadas as medições hidráulicas-hidrológicas em todos os PMs. De posse dos resultados das análises laboratoriais, comparou-se com os padrões de qualidade estabelecidos na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 357/2005, e calculou-se o Índice de Qualidade da Água (IQA), sendo calibrado o modelo QUAL-UFMG para a avaliação da capacidade de autodepuração. O monitoramento da qualidade da água indicou que alguns parâmetros, principalmente a DBO, não atendem às condições e padrões de qualidade estabelecidos na Resolução do CONAMA nº 357/2005 em quase todo o percurso do rio. Os melhores níveis de qualidade, com base no IQA, foram observados na estação de verão e outono, enquadrando-se no nível ótimo. Portanto, o IQA está relacionado às condições de vazão, tendo em vista que nas campanhas de baixa e alta pluviosidade foram encontrados os menores níveis de qualidade. Em relação à modelagem da qualidade da água na campanha de inverno, foi a que apresentou maior grau de deterioração da qualidade, com baixos níveis de OD e elevada concentração de DBO, (principalmente no trecho localizado após o perímetro urbano e do lançamento pontual de efluentes), indicando que no período de estiagem reduz-se a capacidade de diluição da água frente aos despejos de efluentes. Conclui-se que o Rio Ligeiro se encontra deteriorado desde a nascente e que a sua capacidade de autodepuração apresenta condições críticas no período de menor vazão. Desse modo, medidas preventivas e corretivas devem ser implementadas no controle da qualidade da água.