Do material ao meio: relações entre tecnologia e cultura na obra de Eliane Prolik.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Henriques, Pamela Aragao lattes
Orientador(a): Queluz, Marilda Lopes Pinheiro lattes
Banca de defesa: Estevam, Joelma Zambao lattes, Cresto, Lindsay Jemima lattes, Queluz, Marilda Lopes Pinheiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25139
Resumo: A produção contemporânea constrói uma linguagem estética marcada por movimentos de deslocamento de função dos objetos e pela subversão de materiais para outros contextos diferentes dos usualmente previstos. García-Canclini (2000) afirma que novas tecnologias são possibilidades de apropriação, experimentação e comunicação com usos mais democráticos que incitam a criatividade e a inovação. Essa circulação mais fluída dentro da sociedade abre espaço para compreensão e reelaboração de significados. O objetivo desta pesquisa é refletir sobre a obra da artista plástica curitibana Eliane Prolik, considerando os modos como ela problematiza as técnicas e os materiais para reinventar o meio, o entorno e a vivência do espaço. Seu trabalho coloca em pauta esse caráter híbrido e experimental da produção atual, permitindo a construção de subjetividades e o diálogo com novas perspectivas de significação através de esculturas, objetos e intervenções espaciais. Autores como Miller (2013) ajudam a pensar a relação entre as pessoas e os objetos, os usos e as apropriações, pela abordagem do conceito de cultura material – o estudo dos trecos. Como estratégia de análise utilizou-se como base as fichas de análise de Mauad (2005) e o entrecruzamento de imagens proposto por Samain (2012). A pesquisa demonstra a maneira como a produção contemporânea potencializa a agência do observador, situando-o como um sujeito ativo no processo de construção de significados.