Pochonia chlamydosporia no manejo de rizoctoniose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cabrera, Julieth Melissa lattes
Orientador(a): Giaretta, Rosangela Dallemole lattes
Banca de defesa: Bortolli, Betânia Brum de, Neves, Wânia dos Santos, Giaretta, Rosangela Dallemole, Danner, Moeses Andrigo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3119
Resumo: O fungo Rhizoctonia solani é um patógeno habitante de solo causador de tombamentos de plântulas de pré e pós-emergência em inúmeros hospedeiros. O controle biológico é um método alternativo que pode ser utilizado no manejo desta doença. Os objetivos deste estudo foram avaliar, in vitro, a ação antagonista e de metabólitos voláteis de isolados de Pochonia chlamydosporia e o potencial destes isolados de P. chlamydosporia no manejo do tombamento de plântulas de beterraba causado por R. solani. Para isto foram realizados testes, in vitro, utilizando dez isolados de P. chlamydosporia contra o fungo R. solani por meio da realização dos testes de antagonismo de pareamento e a avaliação do efeito de metabólitos voláteis sobre o crescimento micelial do patógeno. Estes estudos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com 10 e 5 repetições, respectivamente, por tratamento e repetido por duas vezes. No teste de pareamento apenas os isolados Pc 1, Pc 5, Pc 7, Pc 8, Pc 9 e Pc 10 de P. chlamydosporia reduziram significativamente o crescimento micelial do patógeno R. solani em relação ao tratamento testemunha. No teste de metabolitos voláteis, apenas no primeiro ensaio, os isolados Pc 1 e Pc 2 de P. chlamydosporia diferiram do tratamento testemunha reduzindo em até 22,67% o crescimento micelial do patógeno. Também foram realizados dois ensaios, in vivo, em casa de vegetação. Para a montagem deste estudo foram colocados separadamente em sacos plásticos pretos, 3 kg de solo, 10 g/kg de solo do inóculo do patógeno, previamente crescido em substrato de arroz e umedecido até capacidade de campo. Em seguida essa mistura foi homogeneizada e armazenada em casa de vegetação a ±24oC. Após sete dias foi adicionado separadamente em cada saco o inóculo dos respectivos isolados de P. chlamydosporia (30g/kg de solo), homogeneizado e armazenado por mais sete dias em casa de vegetação. No tratamento testemunha não foi adicionado o antagonista. Após este período, o solo de cada saco foi colocado em vasos de polipropileno de 300 g e semeadas dez sementes de beterraba/vaso. Cada tratamento foi constituído por 10 repetições. Após a emergência das primeiras plântulas de beterraba foi avaliado por 21 dias consecutivos o número de plântulas de beterraba emergidas e tombadas. No primeiro ensaio, nenhum isolado de P. chlamydosporia controlou o tombamento de plântulas causado por R. solani, em relação ao tratamento testemunha. No segundo ensaio, até os 14 dias, exceto os isolados Pc 3, Pc 4 e Pc 10, todos os outros reduziram o número de plântulas de beterraba tombadas em relação ao tratamento testemunha.