Recria de bovinos em pastagem de inverno associada à suplementação e/ou ervilhaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lazzarotto, Eduardo Felipe Colerauz de Oliveira lattes
Orientador(a): Menezes, Luis Fernando Glasenapp de lattes
Banca de defesa: Menezes, Luis Fernando Glasenapp de, Paris, Wagner, Montagner, Denise Baptaglin
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2321
Resumo: O objetivo foi avaliar a recria de novilhos de corte em pastagem de aveia+azevém, consorciada com ervilhaca e/ou suplementação energética. O delineamento experimental foi de Blocos ao Acaso, com três tratamentos e três repetições. Os tratamentos avaliados foram: AS: aveia + azevém + suplementação, AES: aveia + azevém + ervilhaca + suplementação e AE: aveia + azevém + ervilhaca. Foi utilizado o sistema de lotação continua, com carga animal variável, a oferta de forragem preconizada de 9,0 kg de matéria seca/100 kg de peso vivo. Foram utilizados 27 bezerros mestiços não castrados do grupo genético 1/4 Marchegiana 1/4 Aberdeen Angus 2/4 Nelore, chamados de animais testes, com idade inicial de 7 meses e peso médio de 190 kg, recebendo suplementação de 1% do peso vivo de milho moído. As avaliações da forragem e dos animais foram realizadas a cada 28 dias. As avaliações de comportamento animal foram realizadas duas vezes por período, durante 24 horas. O consumo de matéria seca medido através do marcador externo Dióxido de Cromo. O comportamento ingestivo dos animais em pastejo não foi alterado pelo consórcio com ervilhaca ou pelo uso da suplementação. Animais não suplementados iniciaram o pico de pastejo mais cedo e apresentaram tempo de pastejo superior em relação aos suplementados, no entanto, o ganho médio diário foi semelhante entre os tratamentos. O ganho de peso vivo por hectare foi 32% maior quando em pastos cujos animais receberam suplementação em relação a utilização de consórcio com ervilhaca, 6,37 kg.dia-¹ ha-¹ contra 4,46 kg.dia-¹ ha-¹, respectivamente. Quando suplementados, os novilhos consumiram menor quantidade de forragem (AS+AES=5,57 kg MS dia-1 contra AE=8,35 kg MS dia-1).