Perspectivas do espelho: o duplo em Dostoiévski, Fuentes e Hugo Mãe
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25010 |
Resumo: | Esta dissertação expõe uma análise das obras O Duplo (2014), de Fiódor Dostoiévski, Aura (2015), de Carlos Fuentes e A desumanização (2014), de Valter Hugo Mãe. Temos por objetivo observar o fenômeno do duplo nas obras, relacionando o à Modernidade e sua configuração do sentido do eu, no contexto de países cujo processo modernizador ocorreu fragmentariamente, sem legar um estado de bem-estar social mais ou menos amplo. Pretendemos observar como diferentes autores tematizam, em tempos diversos, o duplo para propor novas leituras do eu diante dos conflitos vivenciados em sociedades nas quais convivem multitemporalidades históricas, conforme elabora Néstor García Canclini (2013). Diante disso, observamos os conceitos de duplo de Otto Rank (2014) e Sigmund Freud (1996), Remo Ceserani (2006) e Rosemary Jackson (2009), e Clément Rosset (2008), tendo em vista a psicanálise, a literatura e a filosofia contemporânea, respectivamente. Outro conceito importante a esta pesquisa é o de identidade, analisado a partir de Stuart Hall (2011). Os objetos são lidos a partir dos pressupostos de Fábio Durão (2015), segundo o qual o exercício de interpretação literária consiste numa tarefa que não é simples e puramente científica, mas crítica. Com esta pesquisa tencionamos reler as obras e fomentar futuros trabalhos, assim como compreender um pouco melhor esses tempos e espaços. |