Tratamento de ambiguidades em requisitos de evolução de sistemas jurídicos baseado em mapeamento conceitual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Aguiar, Luiz Gustavo Ferreira lattes
Orientador(a): Genvigir, Elias Canhadas lattes
Banca de defesa: Genvigir, Elias Canhadas, Fabri, José Augusto, Endo, André Takeshi, Carniello, Adriana
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Cornelio Procopio
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Informática
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2934
Resumo: A Engenharia de Software é um processo participativo que envolve todos os interessados ativamente no projeto. Dentro de um domínio complexo, como a área do direito, os usuários e especialistas do domínio possuem um papel importante no processo de elicitação de requisitos, em especial na composição de requisitos de evolução de software para sistemas existentes, considerando que a especificação dos requisitos deve ser realizada de forma específica ao domínio. Contudo, as ambiguidades são um fenômeno cotidiano na área jurídica, devido à própria natureza deste domínio, e ainda o uso predominante da linguagem natural. Tais ambiguidades são refletidas nos requisitos de evolução dos sistemas de software usados no direito, por seus usuários e também por especialistas do domínio, ocasionando problemas de compreensão para os analistas de sistema. Os mapas conceituais apresentam-se como uma ferramenta cognitiva, sendo apta para o uso em processos de comunicação. O presente trabalho aplica os mapas conceituais no nível de comunicação entre usuários e especialistas do domínio jurídico e os analistas de sistema, visando a redução de ambiguidades nos requisitos de evolução de software na área jurídica. Um modelo foi formalizado e testado via experimentação, com a aplicação de um protótipo funcional junto a estudantes de graduação e profissionais do direito. Os resultados apontam uma redução das ambiguidades do tipo falta de clareza, apresentando que a metodologia proposta proporciona melhor interpretação dos requisitos de evolução de software do domínio jurídico para os analistas de sistema e facilita a produção de requisitos pelos usuários.