Reconhecimento facial usando descritores locais e redes complexas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Piotto, João Gilberto de Souza lattes
Orientador(a): Lopes, Fabrício Martins lattes
Banca de defesa: Lopes, Fabrício Martins, Barbon Júnior, Sylvio, Saito, Priscila Tiemi Maeda
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Cornelio Procopio
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Informática
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2568
Resumo: A busca por métodos de leitura biométrica tem crescido muito, alimentada pelas necessidades governamentais, militares e comerciais. Pesquisas indicam que o mercado de reconhecimento facial vai movimentar bilhões de dólares nos próximos anos. Dessa forma, encontrar métodos que atendem situações específicas impulsiona novos avanços nessa área. Cada aplicação de reconhecimento de faces precisa de uma solução particular. Há casos que o tempo de resposta é o fator mais importante; outros exigem que a face seja classificada mesmo que de forma parcial. Em todas essas situações, a acurácia e a robustez talvez sejam os atributos mais importantes. Entretanto, na maioria das vezes, tais características se comportam como grandezas inversas: aumentado o grau de confiança dos resultados o desempenho do método será afetado. Por isso, desenvolver uma metodologia que equilibra tais fatores é essencial para a construção de soluções aceitáveis. Este trabalho apresenta um novo algoritmo de reconhecimento facial, baseado em descritores locais e em redes complexas. O método é capaz de concentrar a informação, antes distribuída pelos diversos pontos dos descritores, em um único vetor de características, tornando a classificação mais rápida e eficiente. Além disso, o outro foco da metodologia é reduzir etapas de pré-processamento, evitando que processos sejam executados de forma desnecessária. Os experimentos foram realizados com bancos de faces bem conhecidos na literatura, revelando taxas de acurácia de até 98,5%. A técnica também apresentou bons resultados mesmo quando havia ruídos nas amostras, muitas vezes oriundos de objetos presentes na composição do cenário. Para uma análise complementar, algoritmos clássicos de reconhecimento facial foram submetidos ao mesmo conjunto de dados, gerando assim resultados comparativos entre as metodologias.