Avaliação inorgânica de material particulado atmosférico inalável na região norte do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Beal, Alexandra lattes
Orientador(a): Martins, Leila Droprinchinski lattes
Banca de defesa: Martins, Leila Droprinchinski, Vasconcellos, Pérola de Castro, Silva, Alessandra Furtado da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1676
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar determinação química inorgânica de amostras de material particulado atmosférico inalável nas frações fina e grossa. Foram coletadas amostras de aerossol em 2013 e 2014 em sítios localizados nas cidades de Londrina e Maringá. As amostras foram coletadas diariamente (24h) em duas campanhas: inverno e verão. Para a coleta foi utilizado um amostrador dicotômico com filtro de fibra de quartzo com tamanho de 47 mm por 2 µm de porosidade, 97% de eficiência e com retenção de partículas de até 0,3 µm. Foi realizada a quantificação da massa do material particulado atmosférico através do método gravimétrico, sendo que para Londrina o MP2,5 e MP2,5-10 representam, respectivamente 29,2% e 70,8% do material particulado atmosférico na campanha de inverno (2013), 30,9% (MP2,5) e 69,1% (MP2,5-10) na campanha de verão (2013) e 35,9% (MP2,5) e 64,1% (MP2,5-10) na campanha de inverno 2014. Em Maringá o percentual foi de 42,0% (MP2,5) e 58,0% (MP2,5-10) para a campanha de inverno (2014) e 28,8% (MP2,5) e 71,2% (MP2,5-10) para a campanha de verão (2014). A razão PM2,5/PM10 foi em média de 0,3 para ambas as cidades, demonstrando que são áreas urbanas em desenvolvimento. A análise das espécies inorgânicas majoritárias solúveis em água (NO3-, SO42- e Cl-), associadas ao MP2,5-10 foram quantificadas por cromatografia de íons no Laboratório LACA da Universidade Estadual de Londrina e a maior contribuição em todas as campanhas foi do NO3-. As razões NO3-/SO42- acima de 1,0 indicam a contribuição do tráfego local. As análises dos metais associados ao MP2,5 foram realizadas por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) na Universidade Federal de Santa Catarina. As concentrações de Zn, Pb, Cu e Mn encontrados em todas as campanhas indicam a contribuição das fontes móveis para o MP2,5. A concentração de BCe no MP2,5 foi determinada por refletância e as maiores concentrações de BCe foram encontradas nas campanhas de inverno. Em Geral, Londrina apresentou as maiores concentrações das espécies analisadas, quando comparado com Maringá. Além disso, a análise das trajetórias das massas de ar indicou o transporte de poluentes provenientes principalmente das queimadas da região sudeste do país.