Estudo da poluição hídrica do complexo estuarino de Paranaguá–PR, causado pela presença de HPAS, n-alcanos e contaminantes emergentes
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4272 |
Resumo: | Os rios do Sul do Brasil possuem suas águas em situação alarmante em termos de qualidade, sendo alguns já enquadrados em estado crítico. A contaminação de recursos hídricos tem sido uma realidade para diversas áreas brasileiras. O Complexo Estuarino de Paranaguá, pertencente à Bacia Litorânea do Paraná, possui águas classificadas como classe 2 no curso do rio Itiberê, e Salobra classe 1 a partir da zona de mistura, tendo em suas redondezas o Porto de Paranaguá, e um fluxo intenso de barcos que trafegam entre os rios da região, além de sofrer com a urbanização presente no entorno do rio. Dentro desse cenário, o objetivo deste trabalho foi estudar a presença de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos e nalcanos na água e no sedimento do Complexo Estuarino de Paranaguá, além de algumas classes de contaminantes de interesse emergente na água. Para isso foram realizadas 4 coletas de amostras de água e sedimento em pontos definidos, indo do urbanizado rio Itiberê, caracterizado pela urbanização, até a isolada ponta do Úba, caracterizada por pouca atividade antrópica. Confirmou-se a presença de HPAs em sedimento com predominância pirogênica, entretanto, não houve sinal na água, já que o composto tem característica lipofílica. Os n-alcanos apresentaram picos na água, entretanto, foram mais intensos nas amostras de sedimento, e trouxeram como resultados aportes mistos de contaminação, característicos de área de manguezal. Por fim, os contaminantes emergentes apresentaram maior aglomeração no curso do rio Itiberê, possivelmente, pela urbanização intensa do local. |