Utilização de corrente microgalvânica para o desenvolvimento de dois protocolos para tratamento de estrias albas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Costa, Cristiane Ferreira da lattes
Orientador(a): Stadnik, Adriana Maria Wan lattes
Banca de defesa: Stadnik, Adriana Maria Wan, Veronez, Djanira Aparecida da Luz, Barros, Frieda Saicla
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2739
Resumo: O desenvolvimento de estrias durante a gestação é considerado a alteração fisiológica mais comum do tecido conjuntivo e poucas são as alternativas de tratamento destinadas a suavizar a aparência dessa alteração. O presente estudo desenvolveu e aplicou dois protocolos para o tratamento de estrias albas surgidas durante o período gestacional utilizando a corrente microgalvânica e verificando seus efeitos. Tratou-se de um estudo exploratório, experimental, de abordagem quantitativa e qualitativa, composto por 26 voluntárias com faixa etária entre 20 e 35 anos divididas igualmente em dois grupos. Iniciou-se o estudo após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Ambos os grupos receberam 15 sessões de tratamento com a corrente microgalvânica modulada em 100µA (microampères) sendo uma sessão a cada 12 dias de intervalo. O grupo A recebeu o tratamento com a técnica de punturação longitudinal e o grupo B recebeu a técnica de punturação transversal. Todas as voluntárias responderam a um questionário relatando a intensidade da dor, tipo de dor e a satisfação com o tratamento, e passaram por avaliação fisioterapêutica no início, após a quinta, décima e décima quinta sessão do protocolo de tratamento proposto. Todas as estrias foram tratadas, contudo, três estrias de cada voluntária foram selecionadas para serem acompanhadas, sendo fotografadas e tendo sua área, comprimento e largura analisados por meio do software ImageJ, da planimetria manual e da paquimetria. A cada cinco sessões houve uma comparação dos resultados obtidos dentro de cada um dos grupos e também entre os grupos a fim de avaliar qual o melhor protocolo e qual a quantidade necessária de sessões para aproximar a aparência das estrias escolhidas à da pele considerada normal. O grupo A apresentou diferença significativa após cinco sessões de tratamento enquanto o grupo B necessitou de 15 sessões para apresentar resultado semelhante ao grupo A na redução do tamanho das estrias. Todavia, os dois protocolos aplicados foram efetivos na redução do tamanho das estrias. Na comparação entre grupos para intensidade da dor foi encontrado diferença estatisticamente significativa (p=0,000) para o grupo A que apresentou dor maior em relação ao grupo B. Relativamente à satisfação das mulheres com o tratamento não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No grupo A 38,4% das voluntarias relataram muita satisfação, 53,8% satisfação e 7,7% pouca satisfação com o tratamento. O grupo B relatou 38,4% de muita satisfação, 46,5% satisfação e 15,4% de pouca satisfação com o tratamento.