Eletrocoagulação como pré-tratamento de efluente de indústria de palmito em conserva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Jesus, Bruna Meira de lattes
Orientador(a): Freire, Flavio Bentes lattes
Banca de defesa: Freire, Flavio Bentes lattes, Pagioro, Thomaz Aurelio lattes, Conceicao, Vinicius Masquetti da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27880
Resumo: É crescente a preocupação dos gestores de industrias com o estabelecimento de processos produtivos mais eficientes, com menor gasto de insumos e consumo de água. A comunidade científica tem um papel importante dentro deste problema, uma vez que busca o desenvolvimento de soluções que satisfaçam as exigências ambientais a custos viáveis. No presente trabalho foi avaliada a utilização da eletrocoagulação como pré-tratamento para efluentes provenientes de uma indústria de palmito em conserva, localizada no município de Antonina/PR, com o objetivo de avaliar a eficiência da eletrocoagulação como pré-tratamento de efluente proveniente de uma indústria de produção de palmito em conserva. Foram realizados ensaios de eletrocoagulação com efluente sintético, simulando a mesma composição das substâncias adicionadas na formulação da salmoura para conserva de palmito usada pela indústria que forneceu o efluente bruto, sendo composta por 35 g.L-1 de sal (NaCl), 8,5 g.L-1 de ácido cítrico (C6H8O7) e o efluente real. Foram utilizados eletrodos de alumínio e ferro, corrente contínua de 1,5, 1,0 e 0,7 A, distância entre eletrodos de 2 e 3 cm em ensaios de 30 minutos. Em uma segunda etapa, foi avaliado o tratamento combinado da eletrocoagulação auxiliada com um agente floculante orgânico, o Tanfloc SG, nas concentrações 100, 125 e 150 mg.L-1. A melhor configuração de tratamento obtido tanto para o efluente sintético como para o efluente real foi com eletrodos de ferro a 2 cm de distância e tratamento combinado com o agente floculante, utilizando-se uma concentração de 100 mg.L-1 de Tanfloc SG. O efluente sintético resultou com 39 mg.L-1 de DQO (remoção de 90,3%), 11,4 NTU de turbidez e 15,6 mg.L-1 de ferro residual. O efluente real resultou com 276 mg.L-1 (remoção de 70,3%) de DQO, 13,3 NTU de turbidez e 21,4 mg.L-1 de ferro residual. Conclui-se que o sistema de tratamento de eletrocoagulação é adequado para o efluente de estudo.