Fontes e profundidades de aplicação de fósforo na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pizzatto, Idianara Fernanda lattes
Orientador(a): Modolo, Alcir José lattes
Banca de defesa: Modolo, Alcir José lattes, Trogello, Emerson lattes, Fink, Jessé Rodrigo lattes, Cassol, Luís César lattes, Adami, Paulo Fernando lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26988
Resumo: O fósforo é um dos nutrientes aplicados em maiores quantidades na agricultura, dada sua carência generalizada e baixa disponibilidade no solo, ocasionada pela sua forte afinidade com óxidos de ferro (Fe) e de alumínio (Al), formando compostos de baixa solubilidade. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo geral avaliar o rendimento da cultura do milho em função de fontes e métodos de aplicação de fósforo, durante as safras 2018/2019 e 2019/2020. Foram testadas três fontes de fosfatos: superfosfato simples, Top-Phos® e fosfato natural reativo, mais um tratamento controle, sem fornecimento de P, avaliando-se quatro métodos de aplicação (à lanço na superfície e aplicação no sulco de semeadura em 5,0; 8,0 e 11,0 cm de profundidade). Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial, composto por 12 tratamentos + tratamento controle, com quatro repetições. Durante a semeadura foram avaliados os parâmetros de plantabilidade: largura máxima de sulco, área de solo mobilizada e profundidade de semeadura. Para a cultura do milho foram avaliados: estandes inicial e final de plantas, altura inicial e final de plantas, diâmetro inicial e final de colmo, altura de inserção de espiga, número de fileiras de grãos por espiga, número de grãos por fileira, massa de mil grãos e produtividade. Para o fracionamento de P, para determinação de Presina e P-total, as amostras foram coletadas em profundidade de 0,0-15,0 cm, estratificadas em três subamostras nas profundidades 0,0-5,0 cm, 5,0-10,0 cm e 10,0-15,0 cm. Os resultados foram submetidos a análises de variância pelo teste F a significância de 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico GENES®. A determinação de P-resina e P-total não apresentaram diferenças estatísticas em relação as fontes de adubação fosfatada e as profundidades de adubação. Maiores profundidades de semeadura foram observadas quando o adubo foi aplicado em maiores profundidades. Na safra 2018/2019 houve diferenças significativas, apenas quando se depositou o adubo a 11,0 cm. Para a safra 2019/2020, a profundidade de adubação de 8,0 cm, não apresentou diferenças significativas em relação a profundidade de 11,0 cm de profundidade apresentando maiores médias. Para a largura superficial de sulco, em ambas as safras avaliadas não houve diferenças significativas em relação as diferentes profundidades de adubação, para área de solo mobilizada se observa maiores valores para a profundidade de adubação de 11,0 cm em ambas as safras. Melhor produtividade na cultura do milho na safra 2018/2019 foi verificado para os tratamentos que receberam aplicação de superfosfato simples. Para a safra 2019/2020 não houve diferenças significativas entre as fontes de adubação fosfatada. Não houve diferenças significativas entre as fontes de adubação fosfatada em comparação ao tratamento controle na produtividade final da cultura do milho.