Estudo dos fatores que reduzem o desempenho de sistemas fotovoltaicos com diferentes tecnologias no estado do Paraná
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Energia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26271 |
Resumo: | A utilização da energia solar fotovoltaica está em expansão no Brasil e no Paraná. Apesar da existência de altos índices de irradiação no estado, que indicam grande potencial para geração por meio da energia solar fotovoltaica, há necessidade de estudos a respeito do comportamento em diferentes microclimas do estado e da influência dos fatores meteorológicos de cada microclima no comportamento dos sistemas fotovoltaicos. Não foram realizados estudos à respeito da influência individual de cada fator de perda em diferentes cidades do estado do Paraná. Portanto, esta dissertação é um estudo dos fatores de perda de quatro diferentes tecnologias fotovoltaicas, que são monocristalina (m-Si) , policristalina(p-Si), telureto de cádmio (CdTe) e disseleneto de cobre, índio e gálio(CIGS), instaladas em câmpus da UTFPR de seis diferentes regiões do estado do Paraná, que são representadas pelas cidades Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Medianeira, Pato Branco e Ponta Grossa. Para isto, foram calculados os valores de índices de mérito e foram estimados os fatores de perda através de processamento de dados, medições em campo através de traçador de curvas IxV, e simulação em laboratório. A taxa de desempenho média anual dos sistemas variou entre 76,03% na tecnologia CIGS em Pato Branco e 86,47% na tecnologia CdTe em Medianeira, tendo sido a tecnologia CdTe a apresentar maiores valores de taxa de desempenho anuais na maioria dos campi em 2020, e em 2021 variou entre 66,58% na tecnologia CIGS de Cornélio Procópio e 86,71% na tecnologia CdTe de Medianeira. Com relação a análise específica de cada perda, as perdas máximas por eficiência nos inversores foram consideráveis em relação às perdas gerais na maioria dos campi estudados, ainda sobre perdas relacionadas à inversores, o efeito do sobrecarregamento variou de acordo com a condição de irradiância e a tolerância dos inversores. Além disto, as perdas por temperatura foram inferiores em Cornélio Procópio, um sistema instalado na cobertura de uma edificação, e as perdas por sujidade foram maiores em sistemas de tecnologias cristalinas. Com relação à degradação, os sistemas de Curitiba não apresentaram hot-spots, e obtiveram valores variando entre 3,47% na CIGS e 13,02% na CdTe. Como conclusão, há necessidade de avaliação da forma de instalação dos sistemas para a maximização do efeito de ventos sobre os sistemas e, consequentemente, redução da temperatura, assim como evitar projetar sistemas sobrecarregados em Campo Mourão, Medianeira e Ponta Grossa, além da realização de limpezas mais frequentes em tecnologias cristalinas. |