Cálculo da luminosidade de raios cósmicos de galáxias Starburst
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Física e Astronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29182 |
Resumo: | Os Raios Cósmicos de Altíssimas Energias, do inglês Ultra-High Energy Cosmic Rays (UHECR) são os mais energéticos de todas as partículas subatômicas já observadas na natureza. A busca por sua origem misteriosa é atualmente um grande desafio científico. Grandes avanços foram feitos nesse sentido pelo Observatório Pierre Auger, o qual mede eventos acima de 1 EeV com bastante precisão. Neste trabalho, exploramos a possibilidade de que estas partículas se originem de Galáxias Starburst. Contudo, esse estudo de raios cósmicos possui uma intensa dependência no estudo de sua propagação no Universo até a Terra. Na primeira parte do trabalho, discutimos sobre o critério chamado de Hillas para descrever possíveis fontes de raios cósmicos, o espectro de energia, anisotropia e composição, e em seguida abordamos as perdas de energia mais relevantes no caminho destas partículas até a Terra. Com base na literatura, analisamos os processos físicos que podem acelerar partículas e uma possível correlação entre as direções de chegada dos raios cósmicos e galáxias Starburst. Argumentamos que se Starbursts são possíveis fontes aceleradoras, então a aceleração de partículas no choque terminal e a formação de ventos e bolhas que decorrem dele representam o modelo conceitual que melhor descreve este processo. Na última parte, um limite superior na integral do fluxo de raios gama é utilizado para obter o limite superior na luminosidade de UHECR para a Galáxia Starburst Arp 220 e a luminosidade parcial para outras seis fontes Starburst. Esta correlação é obtida por meio do regime de cascatas de partículas formadas no decorrer da propagação de raios cósmicos, nos campos de radiação, durante sua propagação pelo Universo. |